Capítulo 1

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Eu odeio você!


03 de Outubro de 1996
Grande salão, Hogwarts


O dia para Harry Potter tinha começado normal, ou tão normal quanto poderia em uma escola de magia.

Ele estava na entrada do grande salão, o barulho já podendo ser escutado de fora.

A mesa da Grifinória estava tão barulhenta como sempre, ele suspirou, se sentando entre Ron e Neville, Hermione estava a sua frente revendo suas agendas. Ele já havia visto a sua. Realmente. Ele não gostou muito.

Era quinta-feira de manhã e ele tinha DCAT. 'Snape logo cedo, que legal' , pensou Harry enquanto colocava alguns ovos em seu prato.

- Coma primeiro antes de falar Ronald! - Ele ouviu Hermione reclamar. Mais sua atenção não se focou na conversa de seus amigos e sim no problema que ele tinha agora pela manhã. Defesa com a Sonserina.

Ele deixou a cabeça cair na mesa. O que assustou seus amigos.

- Você está bem companheiro? - Veio a pergunta de Ron a sua esquerda.

- Sim. - Ele murmurou.

- Harry, você tem certeza qu... - Hermione foi cortada com o barulho de asas a cima de suas cabeças. O correio chegou. Uma distração para ele.

Ele viu sua coruja vindo em sua direção, com uma carta. Suspirou.

Desde o ano anterior tinha sido um inferno. Ele teve Dolores Umbridge o perseguindo, teve que lidar com Voldemort em seus sonhos, ou melhor, pesadelos e no final do ano, quase perdeu Sirius. Ele conseguiu segurar seu padrinho no último momento e o melhor, teve forças o suficiente para puxar ambos para longe daquele véu sangrento, a cereja do bolo, para ele, foi Voldemort aparecendo no meio do ministério, sendo visto por todos. E em menos de duas semanas ele saiu da casa dos trouxas para morar com seu recém liberto padrinho na antiga casa dos Black's, e não era mais visto como o menino-que-queria-atenção ou que havia enlouquecido ou mentiroso atrás de fama.

O começo de suas férias de verão, deu início ao seu treinamento com o diretor, ou o que o velho acha que é um treinamento. Ele soube da profecia que condenou sua família, Harry deu um largo sorriso quando lembrou da maldita coisa quebrando no chão da sala do véu, isso bem depois de explodir todo o escritório do diretor.

O velho diretor veio com conversas estranhas, sem sentindo dizendo que quando as aulas voltassem ele teria "algumas aulas extras para preparo" ou seja lá o que Dumbledore quis dizer. Até agora o direto ainda não o havia chamado e já fazia um mês que as aulas haviam começado.

Olhando para Edwiges, sua bela coruja branca ele pegou a carta que ela trazia em sua perna, fazendo um carinho em sua cabeça com a outra mão.

Era de Sirius. Claro que seria. Desde que ele passou a morar com seu padrinho, ele descobriu coisas para chantagens muito boas sobre o bom e velho - que Sirius não saiba que o chamou de velho - Padfoot. (Como um velho ursinho de pelúcia que ele encontrou Sirius dormindo uma vez no sofá.) Ele tem uma foto escondida no dormitório para caso de emergência.

Ele deu um sorriso abrindo a carta.


"Querido afilhado.

Não sei o que você acha sobre não me mandar cartas constantes. Mais eu acho que você possa ter um cachorro de estimação logo. Ele já será grande e não precisará tanto de cuidado. OU TALVEZ ASSIM VOCÊ DÊ ATENÇÃO AO SEU PRECIOSO E PREFERIDO PADRINHO.
Então, eu achei algumas coisas que você me pediu, sobre aquela pesquisa. Te enviarei assim que ter algo mais detalhado sobre.
Moony manda seu amor e carinho. Ele também tem me ajudado, eu não expecifiquei o que era, como você me pediu. Mais saiba que logo ele saberá, e não será por mim, JURO, ele só é bom em descobrir as coisas.
Amo você filhote, se cuida, faça pegadinhas e não seja pego!

(RE)ConstruçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora