Capitulo 3

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Parabéns, vocês são pais!


04 de Outubro de 1996
Enfermaria, Hogwarts

Tudo doía.

Sua cabeça, suas costas, pernas. Tudo.

Ele abriu os olhos só para fechar rapidamente. Estava muito claro.

- Merda! - Praguejou.

- Bom dia senhor Potter. - A matrona de Hogwarts cumprimento ao se aproximar dele. - Sente alguma dor?

- Sim. Tudo dói Madame Pomfrey. - Choramingou.

- Oh... Vejamos o que há de errado com você então. - A mulher deu a volta em sua cama, começaram a agitar a varinha lançando feitiços diagnósticos. - Bem... de acordo com as informações que eu tenho e seu diagnóstico. Você ficará aqui por, pelo menos, quatro dias Sr. Potter. E antes que comece a reclamar, o diretor estará aqui daqui a pouco para explicar tudo.

- Sim senhora.

- Descanse um pouco, vocês precisará. - Avisou o garoto e voltou para seu escritório.

- Vocês? - O menino perguntou baixinho e olhou em volta da ala hospitalar. Não estava cheio.

- Hmm... - Um gemido veio do seu lado direito o assustando. - Que por... Onde eu estou? - Claro, era Malfoy. Parecia que o garoto estava o perseguindo.

- Vejo que o senhor também acordou senhor Malfoy. Bom dia. - A voz de Madame Pomfrey se fez presente novamente. Ela já vinha na direção deles. - Alguma dor?

- A cabeça, e tem algo de errado com minha mágia.

- Vejamos. - acenando a varinha, ela entregou um frasco de poção para ele. - Beba senhor Malfoy, irá ajudar, e descanse. Irei avisar o diretor que os dois estão acordados agora.

- Estamos ferrados Poppy? - O garoto de cabelos escuros questionou. Sua voz soando falha e cansada aos seus ouvidos. Ele não pode ter mais problemas do que já tem no momento, o pobre garoto.

- Depende do ponto de vista meu menino. - A voz calma do diretor se fez presente. - Eu diria a vocês, em circunstâncias melhores, que os parabéns estão em tempo.

- Parabéns? Pelo que senhor? - Harry perguntou.

- É complicado senhor Potter. A situação que vocês se colocaram, tanto o senhor Malfoy, quanto você Harry. É simplesmente uma situação um tanto... - Ele parou e piscou - Única.

- Eu... - Malfoy começou incerto - Eu ouvi uma coisa. Ainda na sala de poções. - Ele olhou para o velho diretor - Algo como Potter-Malfoy? - Sua voz saiu falha.

- Me contem primeiro, como vocês explodiram metade da sala de poções ontem de noite e vamos preenchendo nossa história. - O diretor sorriu enquanto conjurava uma cadeira para se sentar entre as camas.

- Foi ele que começou! - Os dois meninos exclraram juntos, um apontando um para o outro.

- Por favor, um de cada vez. Draco, comece por favor.

- Eu estava separando os ingredientes como o professor Snape havia me pedido, e estava terminando quando ouvi um barulho de vidro quebrando. Eu fui ver o que era. Vai que Potter tinha encontrado um jeito de acabar se matando...

- Seu sonho Malfoy!

- Não queria levar a culpa. - O adolescente continuou ignorando o outro. - E quando cheguei lá no armário, vi Potter não cumprindo sua detenção. Avisei ele sobre contra ao professor Snape e ele avançou em mim! Como um trouxa. DE NOVO!

(RE)ConstruçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora