Capítulo 15

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Crianças Potter-Malfoy? Não, caos e destruição em forma de gêmeos.


18 de dezembro de 1996, às 09h20
Aposentos Potter-Malfoy, Hogwarts



- James! Scorpius! Venham aqui. - Os dois meninos se assustaram com o grito do pai deles.

Eles se entreolharam e correram em direção a sala de estar.

- Não corram se não quiserem que "queda na escada" esteja na autópsia de vocês. - Zombou o papai Draco deles.

- Cale-se Malfoy. - eles observaram enquanto os pais brigavam entre si. Era diferente daquelas primeiras brigas que eles tinham.

Aquelas pareciam que eles iriam se matar, agora? Era muito diferente.

- Mais Harry! - Os dois meninos pararam no pé da escada e olharam o rosto de seu pai D - É a verdade.

O olhar que foi dirigido ao pai dele, fez James estremecer. Seu papai Ry era muito amoroso e gentil, ele sempre sorria, e era alegre, mais quanto ele usava aquele olhar. Seus olhos brilhavam e ele não sentia mais a alma amável e gentil de seu papai.

- Bem. - Harry olhou para onde os gêmeos ainda estavam parados, e sorriu - meninos, como estão as malas?

- Bem papai. - Respondeu Scorpius, sendo o primeiro a sair do lugar, ao se jogar no sofá.

- Ok, sente-se Jay. - pediu Harry, se sentando na poltrona, Draco parou em suas costas. - Estaremos saindo dia 20, sexta-feira. Iremos pela rede de Flu.

- Não vamos de trem? - Perguntou James, enquanto se sentava no espaço vazio do sofá, Ele queria ir de trem. parecia legal.

- Não, querido, o trem pode ser perigoso. Então vamos de Flu. Passaremos o feriado na casa do meu padrinho Sirius.

- Vamos ficar com o vovô Padfoot?

Harry enrijeceu e Draco engasgou.

Eles chamam Sirius de vovô? Mas eles nunca perguntaram ou deram sinais que conheciam Sirius.

- Sim, sim. Vamos ficar com Padfoot, então se comportem! - Ele disse ainda meio perdido.

- Ok papai. - Ambos os gêmeos responderam com sorrisos enormes.

Se levantando do sofá, Scorpius foi até Draco.

- Papai?

- Sim monstrinho dois.

O garoto sorriu e esticou os braços, fazendo com que o loiro mais velho o pegasse.

- Confortável? - perguntou Draco ironicamente.

- Sim papai... - o menino deitou a cabeça no ombro do pai e ficou em silêncio por alguns poucos minutos. - Nós vamos ver a vovó Cissa também?

Agora era a vez de Draco ficar tenso e confuso.

Ele não tinha enviado ou recebido uma carta de sua mãe.
Ele recebeu cartas de casa, nunca escritas por sua mãe, parecia, mas ele sabia que não era ela.

Draco não sabia o que havia acontecido com Narcisa, e ele tinha muito medo de investigar para descobrir.

- Não sei Scorp.

- Ah... tudo bem...

O menino se contorceu um pouco em seus braços e ele o colocou no chão. Ele tem que arrumar as coisas dele agora.

- Eu vou arrumar minhas malas. - ele disse para ninguém em particular e saiu.

Ao chegar no quarto, sua vontade era de destruir tudo. E talvez, talvez, ele tenha quebrado um espelho e uma janela e consertado logo em seguida.

(RE)ConstruçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora