Capítulo 13

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Paralelos que se completam e desmaios desnecessários.



"Existem vários tipos de paradoxos.

Uns mais estranhos e complexos que outros.

A dois, porém, que são opostos um do outro. O primeiro, se chama Paradoxo da Substituição Temporal. Ele trás a ideia de que, quando uma pessoa viaja no tempo, e passa um longo período, no que seria, o passado desse ser, por ele não fazer parte daquele tempo, daquela matriz temporal do passado, seus átomos mudam espontaneamente por outros átomos do passado, transformando assim a pessoa em um "novo" indivíduo com novas memórias. Suas consequências, consiste em mudar a história e traçar uma nova linha temporal, onde a original vai desaparecendo.

O segundo paradoxo, se chama Paradoxo do Continuum, esse aqui, consiste em que tudo está conectado. A viagem no tempo sempre existiu naquela linha do tempo, a pessoa sempre irá viajar no tempo, de acordo com esse paradoxo, o passado pode ser afetado, mas não modificado.

Isso quase se encaixa no conceito do vira-tempo. A viagem do tempo sempre esteve na linha temporal.

Porém, há coisas que fogem de todos esses conceitos. Uma simples ação pode mudar toda uma linha temporal pré-existente. Ou, talvez, algumas entidades gostam de brincar com suas 'vítimas'.

Até porque, estamos falando de um mundo mágico, onde pessoas podem se transformar em animais.

Entidades entediadas e zangadas, podem não ser uma brincadeira."



...



10 de Novembro de 1996, às 17h20
Sala Precisa, Hogwarts


Harry estava se escondendo.

Isso foi desde o começo do fim de semana. Ele queria tempo sozinho, queria poder pensar sozinho, onde ninguém chamasse seu nome ou dependesse dele para alguma coisa.

Não o leve a mal, ele se apaixonou pelos gêmeos. Mas, a ideia deles existirem ao mesmo tempo que Voldemort, além de estar atrás dele, começou a afundar em sua mente.

E claro, ele entrou em colapso no exato momento que as ideias se chocaram. Então, ele fugiu. Ele disse que não estava bem para Ronny e para Malfoy e os gêmeos, bem, ele disse algo que não lembrava mais.

De baixo de sua capa, ele correu para a sala precisa, pediu um lugar onde ninguém o encontraria, que fosse confortável e que, talvez, pudesse ajudar em suas pesquisas.

E ali estava ele.

Sentando na poltrona confortável lendo livros sobre o véu da morte. O que são poucos.

Quando ele fez esse pedido à sala, ele fez por fazer mesmo e ganhou cinco livros sobre o assunto. Dois deles eram muito finos, e foi por esses que ele começou.

Nada do que ele e Sirius já não sabia estava naqueles livros. Foram as mesmas informações.

Que o véu havia sido criado pela própria morte em desafio ao grande ser, Destino. A intenção da morte, era criar um portal de linhas do tempo e outras baboseiras, tudo por diversão.

Harry e Sirius claramente descartaram essa ideia.

Isso deu a Harry a chance de ler os outros três livros. Ele pegou o que parecia ser mediano em informação. De início, ele achou que aquele livro ia ser inútil, até chegar na metade e ver novas informações.

(RE)ConstruçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora