ᶜᵒˡᵉᵍᵃˢ ᵈᵉ ᵠᵘᵃʳᵗᵒ - ⁰¹

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¡Não revisado!

Pov G.

Eu e minha irmã, a dara, nós estudamos em um internato e por sermos irmãos a diretoria sempre deixou a gente ficar no mesmo quarto mesmo a gente sendo de salas diferente, mas esse ano foi diferente, a diretoria falou que ano passado deve caso de primos se pegando dentro da escola.

Ninguém comenta, mas todo mundo sabe que foi o Alexandre e a Amélie, eles são primos de 5° grau ou perto disso.

E agora eu to aqui, esperando pra professora me chamar para entregar a minha ficha, que basicamente, tem os horários das minhas aulas, as salas e infelizmente - ou felizmente - o meu colega de quarto.

- Guilherme Santos - A professora me chama, me levanto e sigo em direção a ela. Pego a ficha e meu olhar vai direto por nome escrito de caneta, Alexandre, eu vou me matar.

Eu e Alexandre quase nós odiamos, sem contar o grupinho dele, são os mais bagunceiro da escola toda, mas infelizmente três do meu grupo gostam de três de lá.

Chico gosta do Lírio.
Milo gosta do Olivier.
Bárbara gosta da Amélie.

- A não, não não não não - Falo indo em direção a minha mesa e sentando.

- Caiu com quem, Gui? - Pergunta Bárbara se aproximando e se apoiando na mesa. (Ela vai falar normal. Infelizmente, não sei fazer sotaque caipira)

- Alexandre, eu vou tacar fogo em mim mesmo - Falo olhando por nada.

- Não seja tão dramático, vocês eram amigos - Fala Chico também chegando mais perto.

- Eram, falou bem, no passado, não somos mais - Falo desviando meu olhar do nada pra focar ele no Chico - Eu vou me tacar de uma ponte - Falo colocando as mãos na cabeça.

- Não vai ser tão ruim assim - Chico fala.

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Pov A.

Eu felizmente cai com o Guilherme, eu sou afim dele des do 1° ano do fundamental quando a gente se conheceu, eu nunca contei pra ninguém, talvez tenha escapado uma vez quando eu tava conversando com um dos meus amigos, mas nada demais.

Eu cheguei no quarto e Guilherme tava na escrivaninha que tinha, ele tava de costa pra porta e não percebeu quando eu entrei.

- Tá fazendo o que? - Falo perto da orelha de Guilherme fazendo o mesmo tomar um susto.

- Que susto, porra - Fala colocando a mão no coração.

- Não respondeu a minha pergunta - Falo me sentando na cama que era logo do lado.

- Lendo, mais especificamente Vermelho, branco e sangue azul - Fala ainda concentrado no livro.

- Fala sobre o que? - Pergunto tentando ler alguma coisa do livro mas ele fecha antes de eu conseguir.

- Digamos que é sobre relações internacionais e tu não acha que tá fazendo perguntas demais? - Pergunta agora se virando pra mim.

- Qual é, guizo, a gente parou de se falar do nada, tô com saudade da nossa amizade - Falo chamando ele pelo apelido que eu inventei.

- Não me chama assim, Alexandre, e não foi assim do nada - Fala se levantando e indo pra outra cama do lado a que eu tava.

- Foi sim, do dia pra noite tu parou de falar comigo - Falo me virando por outro lado da cama e ficando de frente pra ele, mas ainda sentado na cama.

- Foram meus pais - Fala olhando pra baixo - Eu me assumir pra eles e contei que.... -

- Que o que, guizo - Falo me levantando e sentando do lado dele.

- Que eu gostava de você, eles me proibiram de falar com você, eles me bateram, por isso eu apareci com um roxo no braço no dia seguinte, eles só não me cortaram porque a Dara não deixou - Ele fala com a voz de choro.

- Ei - Falo pegando no queixo dele e faço ele olhar pra mim - Eu sinto muito, Guizo, se você tivesse me contado na época a gente podia ter resolvido juntos, tu sabe que sempre estaria do seu lado - Falo limpando uma lágrima que caia.

- Brigado, Xande - dou um sorrisinho pelo apelido - mas não tinha muito o que a gente fazer na época -

- Eu fazeria meus pais te adotarem - Falo e ele solta uma risada - Vamos concordar o pai Morato gostava mais de você do que de mim, e olha que eu sou o filho dele - Falo brincando.

- Em falar neles, tio Calisto ainda é viciado em café? -

- Pra caralho, não como antes, o pai Morato proibiu ele dele beber muito café - Responde e ele sorrir - Sempre amei esse teu sorriso, sempre foi lindo - Falo e ele vira a cabeça por outro lado ficando vermelho, fazendo eu rir - Então você gostava de mim, senhor Guilherme? -

- Você também gostava, não tinha como esconder isso, tava literalmente escrito na tua testa "Eu amo o Guizo" - Fala virando o corpo pra mim e cruza as pernas em cima da cama.

- Errou, não gostava, ainda gosto - Falo sorrindo e ele vira o rosto e fica vermelho denovo - Um tomate teria inveja de você agora - Eu seguro em seu rosto e viro pra mim, e antes que eu possa dizer mais alguma coisa ele me beija, eu puxo ele pela cintura e faço ele sentar no meu colo e ele logo envolve os braços em volta do meu pescoço.

Pov Narradora

Xande não tardou e logo colocou as mãos por dentro da camisa de Guizo puxando ele pra mais perto, se isso era possível.

Eles acabaram se separando por causa da falta de ar, mas Xande começou a dá beijos e chupões no pescoço de Guizo.

- Xan... Xande - Guizo fala com um pouco de dificuldade.

- Oi - Xande para de dá os beijos no pescoço de Guizo e olha pra ele.

- É que tipo.... Eu.... -

- Se você não quiser eu vou entender, tá tudo bem - Xande fala.

- Eu quero, mas eu não sei se eu quero agora - Guizo fala saindo do colo de Xande e ficando em pé.

- Tá tudo bem, gatinho - Xande fala se levantando e dando um selinho no Guizo que dá um sorrisinho.

- Mas eu quero que você durma comigo, que nem nos velhos tempos, que a gente passava a madrugada toda acordados - Guizo fala puxando Xande pra cama com ele, Xande deita com Guizo deitado no seu peito.

- Te amo, Guizo - Xande fala beijando o topo da cabeça do Guizo.

- Também te amo - Guizo responde.
Logo eles dormiram tranquilos.

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Bônus

Pov Chico

•Dia seguinte•

O Guizo estava atrasado de novo pra aula, então eu vou ter que ir chamar ele no quarto.

Chego lá e decido entrar no quarto de uma vez, a aula tá quase começando, a gente tá sem tempo, abro a porta e me deparo com uma cena que eu e nunca imaginei ver na vida, Guizo sentado no colo de Xande e eles se beijando, na verdade, tavam quase se comendo na minha concepção.

- MAS QUE PORR- -

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°•.1118 palavras.•°

ᴘᴀʀᴀ sᴇᴍᴘʀᴇ - xᴀɴᴢᴏ - ᴏɴᴇ-sʜᴏᴛs Onde histórias criam vida. Descubra agora