𝘈 𝘍𝘙𝘌𝘐𝘙𝘈

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══════ Zoe Warren ══════

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══════ Zoe Warren ══════

Mamãe lia enquanto Judy e eu fazíamos pulseiras e o rádio tocava ao fundo.

Senti uma vibração pesada me fazendo parar. Eu me virei para ver a porta, mas não havia nada.

O rádio parou de tocar me fazendo olhar para ele rapidamente, e percebi que foi minha mãe que desligou e me olhava.

-- Onde está Judy? -- Mamãe me perguntou. Eu fiz uma careta antes de me virar para olhar para a minha direita, onde Judy deveria estar. Mas o lugar estava vazio.

-- Ela estava aqui a um segundo -- Me levantei do chão deixando a pulseira de lado -- Judy? -- Sai da sala onde estava e a vi parada no meio do corredor

-- Judy filha, o que aconteceu? -- Mamãe saiu da sala depois de mim

-- Mãe, Zoe, quem é? -- Olhamos pra frente onde Judy estava olhando e lá estava uma freira. Dei um passo pra trás assustada e puxei Judy.

A freira olhou para nos para logo entrar na sala de estúdio do meu pai

-- Vai lá -- indiquei para Judu enquanto a empurrava para a sala. Comecei a caminhar em direção ao estúdio do papai com a mamãe.

Ao chegar, observamos como a porta estava ligeiramente aberta, então mamãe empurrou levemente para abri-la. Nós duas entramos no estúdio olhando ao nosso redor.

Não havia ninguém, apenas as pinturas do pai. Câmeras, arquivos, etc.

Olhei por cima do ombro para ver se ela estava atrás de mim, e me assustei mas relaxei quando noite que a freira atrás de mim era a pintura do meu pai.

-- Pintura estúpida -- eu disse enquanto acendia a lâmpada que estava ao lado da pintura pendurada. De um momento para o outro, a música de um coral de igreja começou a ser ouvida. -- Você fez isso? --perguntei a mamãe quem estava mais perto do gravador onde tocava a música. Mamãe balançou a cabeça enquanto olhava tenoramente para o gravador.

Mamãe desligou o gravador enquanto eu caminhava até a mesa.

-- Não há nada -- eu disse a ela enquanto olhava em volta do estúdio. A luz atrás de nós se apagou me fazendo recuar. Minha mãe aproximou-se do abajur e voltou a acendê-lo.

-- Temos que sair -- disse mamãe enquanto me empurrava para a porta

Quando me aproximei da porta, ela se fechou na minha cara, dei uns passos pá trás me apoiando na minha mãe.

As cortinas foram fechadas fazendo desaparecer a pouca luz que entrava, Mamãe e eu começamos a respirar pesadamente enquanto olhamos ao redor.

A pintura de papai da antiga casa dos Perron tremeu por alguns segundos, depois parou abruptamente. Atrás da pintura surgiu uma sombra, uma freira.

𝘼 𝘽𝙍𝙐𝙓𝘼 𝙒𝘼𝙍𝙍𝙀𝙉 Onde histórias criam vida. Descubra agora