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Maratona
(2/3)

Zoe pegou a ficha de um paciente enquanto tomava café, concentrando-se no que o papel dizia

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Zoe pegou a ficha de um paciente enquanto tomava café, concentrando-se no que o papel dizia.

— Srta.Warren —— bateram na sala da Warren

— O que houve? —— Zoe perguntou olhando para a funcionária do hospital

— Tem uma ligação pra você —— A mulher disse e logo saiu da sala. Zoe se levantou da sua cadeira e começou a caminhar até a secretaria onde estava o telefone, o qual ela pegou levando até a orelha.

— Alô?

Zoe, sou eu Arne —— Ele disse

— Arne o que foi? Não deveria está trabalhando? O que aconteceu? —— Zoe perguntou preocupada

Não me sinto muito bem amor —— Ele susurou com dor e Zoe sentiu seus olhos arder

— O que está sentindo?

Estou tendo alucinações, estou com febre alta, sinto que tudo está girando e suando muito —— disse o homem.

— Molhe um pano com água fria e deite na cama, chego talvez em meia hora quando meu turno terminar, eu te adoro, só espere mais um pouco —— disse ela.

Zoe colocou o telefone de volta na mesa, e se dirigio automaticamente para o quarto do seu pai, suas pernas estavam se movendo automaticamente,   quando entrou viu seu pai com os olhos abertos e correu até ele.

— Papai —— Zoe gritou abraçando ele. Seu grito fez sua mãe e sua irmã acordarem

— Zoe —— Ele sussurou. Zoe segurou o rosto do pai sentindo as lágrimas descer, sua mãe e sua irmã se aproximaram sorrindo para o pai —— Zoe tem que chamar os Glatzels

— Tá tranquilo pai, tudo acabou, o David está bem, todos estão bem —— Zoe disse

— Arne, ele está no Arne —— Seu pai disse olhando para os olhos da filha. Zoe franziu o cenho confusa e olhou para a mãe que estava do mesmo jeito

— Droga! Mamãe chame a polícia —— Zoe gritou e saiu correndo dali.

Zoe saiu do hospital e olhou para todos os lados, não havia táxi, nada, Zoe começou a correr pelas ruas desertas, enquanto chorava, não havia um único carro. Suas pernas implorava para ela parar mas ela não podia, não podia perder, ele não.

Zoe parou quando viu um corpo muito familiar.

— Não —— Zoe negou. Arne andava pelas ruas com muito sangue espalhado pela camisa e as mãos cheias do líquido vermelho.

Zoe correu até ele e segurou seu rosto vendo seus olhos brancos com veias em volta do rosto, o Branco desapareceu e o castanho de Arne apareceu

— Zoe —— ele murmurou. Arne passou a mão pelo rosto da namorada vendo seu rosto ficar vermelho —— o que aconteceu? —— Ele se afastou olhando para a própria mão, ele notou também sua camiseta grudada e molhada por um líquido vermelho que ele soube na hora o que era.

— Tá tudo bem, eu vou te ajudar —— Zoe segurou em seu rosto

— Por que eu estou com sangue?

— Está tudo bem? Ele está te incomodando Senhorita? —— perguntou uma voz atrás de Arne.

Zoe estava tão ocupada olhando para Arne, que nem percebeu o polical chegar e estacionar na frente deles, Arne se virou rapidamente deixando o homem vê-lo cheio da sangue.

O polical rapidamente levou uma mão para a própria arma e a outra estendeu para Arne com cautela

— Você está bem Senhorita? Está machucada? —— O policial questionou vendo sangue no rosto de Zoe. Zoe negou enquanto chorava

— Não é o que você está pensando —— Zoe negou

— Eu acho que matei alguém

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— Zoe! —— Lorraine entrou na delegacia correndo

— Mamãe —— Zoe chamou pela mãe levantando do sofá e recebeu sua mãe com um abraço

— O que aconteceu? —— Lorraine questinou passando a mão pelo cabelo da filha

— Não foi ele mamãe, O Diabo obrigou ele a fazer isso, Ele obrigou a matar Bruno —— Ela disse

— Sua filha e cúmplice do assassinato—— um policial apareceu

— Que não, ela não tem nada haver com isso —— Lorraine defendeu a filha enquanto colocava Zoe atrás de si

— Encontramos ela com o culpado, e seu rosto estava cheio de sangue —— O polical diz

— Eu já disse que não fui eu, e nem ele —— Zoe saiu de trás da mãe

— Eles o encontraram coberto de sangue na estrada e suas impressões digitais estão na faca que foi usada para esfaquear Bruno Sauls. —— Disse ele

— O Diabo obrigou ele a fazer isso —— Zoe disse chorando

— O Diabo obrigou você ajudá-lo? O Diabo não existe Srta.Warren —— O polial retruca. Zoe tentou avançar no polial mas sua mãe lhe segurou antes

— Minha filha e inocente, ela estava no hospital trabalhando quando aconteceu tudo, pode ver nas câmeras de seguranças, seria impossível ela chegar até eles em um minuto a pé —— Lorraine disse

— Ela diz a verdade Senhor, pedimos as gravações do hospital, ela é inocente —— Um polial entrou na sala onde estava os três

— Onde está Arne? —— Zoe perguntou aflita

— O Sr.Johnson está preso

— Preciso vê-lo —— Zoe disse firme

— Não, não pode vê-lo agora —— O polial disse

— Temos que ir Zoe, precisamos ir pra casa você precisa tomar banho e tirar esse sangue de você —— Lorraine disse

— Não posso mamãe, eu não posso, eu preciso ver se ele está bem, eu preciso ver o Arne —— Zoe respondeu chorando e abraçando a mãe com força

— Eu sei querida, ele está bem —— Lorraine segurou o choro ao ver a filha naquele estado, quebrada —— quando ele poder receber visita, prometo que você será a primeira, mas agora não pode amor.

Zoe concordou e tentou limpar as lágrimas que não parava de descer pelo seu rosto.

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Zoe e Lorraine chegaram na casa dos Warren, Lorraine tinha os braços braços volta do ombro da filha, e Zoe olhava tudo lembrando da sua infância nessa casa

— Vai para seu antigo quarto, precisa de ajuda? —— Lorraine perguntou a filha que negou.

Zoe subiu as escadas se dirigindo ao seu antigo quarto, abriu a porta e viu que tudo estava do mesmo jeito que ela deixou. Zoe entrou no banheiro e abriu a torneira valando as mãos.

Ela tirou suas roupas ligando o chuveiro e entrou de baixo do chuveiro, vendo a água suja de sangue cair pelo ralo. Sua mente foi para Arne e seus olhos arderam.  A lembrança de como Arne beijou seu lábios como se fosse uma despedida, antes de ser levado para longe dela.

Zoe se esfregou com força tirando o sangue do próprio corpo, enquanto chorava. Tava tudo na sua frente e ela nem havia notado.

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FANFIC TRADUZIDA POR MIM

AUTORA ORIGINAL: theyl0vevaleria

𝘼 𝘽𝙍𝙐𝙓𝘼 𝙒𝘼𝙍𝙍𝙀𝙉 Onde histórias criam vida. Descubra agora