Capítulo 6

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Não sei se além de artista plástico ele era cozinheiro, mas a comida dele era muito boa. Enquanto servia-me mais estrogonoff, ele perguntou:
- Qual é a sua história de vida? - largando o garfo na borda de seu prato.
- Mas por que quer saber? - perguntei, contrariando-o.
- Só achei que me contaria como pagamento por quase ter me cegado.
- Está bem. E contei tudo a ele.
Jantamos, conversamos mais um pouco e ele me levou pra casa. Fomos o caminho todo em silêncio, dava trinta minutos até minha casa. Ao chegarmos, ele desceu primeiro, abrindo a porta pra mim e dando passagem. Me acompanhou até a porta da minha casa, e, eu já estava entrando quando ele me chamou novamente, e ao me virar nossos corpos colaram-se o suficiente para ficarmos envergonhados. Mas rapidamente, me recompus, desejei-lhe boa noite e entrei. Fiquei na janela espiando até ele ir embora, e um sorriso confuso apareceu em meus lábios.

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