Capítulo 4

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Gill

Na verdade dês de quando me formei em pscicologia nunca passei por aquele estranho momento de não saber o que fazer o que dizer a uma paciente.

Saí da sala praticamente correndo e vejo a amiga de Akyla e alguém que imagino ser seu namorado.

- Oque ela tem doutor? O que ela te disse? - Kuki perguntou quase suplicando.

- Ainda não sei,só preciso pensar.

Avisei uma enfermeira que tinha uma paciente na minha sala e que ela não poderia deixar que ela saísse dali.

Eu não sabia o quê fazer mas notava a gravidade do problema. Meu filho morreu de suicídio e foi esse o motivo por me interessar na minha profissão. Certamente eu faria com ela a mesma coisa que um dia eu fiz com um paciente. E foi isso que decidi.

Entrei na sala,sentei-me e logo fui falando.

- Através de seus relatos eu realmente preciso de um exame de sangue para saber se ele não infeccionou e um raio x para saber se não atingiu um nervo,um osso ou algo do tipo. Vá até o fim do corredor e lá poderá fazer esses exames,e depois volte aqui e me traga eles. A resposta de qualquer coisa apenas sairá amanhã pelo fim da tarde.

Ela me olhou com os olhos inchados,apertou minha mão e saiu dali indo em direção ao final do corredor.

Já tive pacientes como Akyla,e constato com total certeza que ela está entrando em depressão e isso é realmente uma coisa muito grave porque depressão envolve bulimia,anemia,auto-mutilação e até mesmo o suicídio. Eu não posso deixar que ela faça isso com si mesma,afinal,ela tem tantas coisas para viver mais pra frente. Então acho que tomei a decisão certa.

Uma Prova de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora