Elevador

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Oi, bebés, se preparem para passar raiva com o Louis (ainda mais raiva).



OLIVIA


– Olivia?! Eu estou te chamando faz tempo, e você parece estar no mundo da lua. – Lucy estalou os dedos em frente ao meu rosto, e eu pisquei os olhos rapidamente, arrumando meus óculos e focando em seu rosto confuso.

– Desculpe, eu só estou um pouco pensativa. – Disse, me ajeitando no sofá e suspirando.

– O que é isso no seu pescoço? – Ela perguntou, apontando e depois cobrindo um sorriso com a mão. – Isso é um chupão! -Meus olhos se arregalaram, e eu corri para o espelho em cima da bandeja de bebidas do meu pai, tomando um susto quando vi uma marca vermelha um tanto arroxeada no meu pescoço. – Ow, Louis sabe o que faz. – Cerrei os olhos para Lucy que ergueu os braços em rendição, gargalhando alto. – Desculpe. -Suspirei olhando para o meu reflexo e subi um pouco o sweater tentando cobrir aquela marca, mas falhando. Corei por perceber que nem tinha notado quando Louis havia feito isso em mim. 

Aquele idiota...

– Mamãe disse para você encontrá-la no hospital hoje, ela quer sair com você ou algo assim. – Hanna falou descendo as escadas com Kat em seu colo.

– Tudo bem, eu só vou ligar para o hospital das crianças. Hoje é sexta e eu sempre ligo para Grace. – Hanna concordou, enquanto eu subia os degraus rapidamente a fim de chegar em meu quarto e telefonar de uma vez.

Grace era a fundadora do hospital e uma grande amiga minha. Acreditou em mim desde o início quando disse que salvaria aquele hospital e as crianças.

Peguei meu celular e disquei rapidamente, sendo atendido no segundo toque.

– Grace! – Saudei, ouvindo sua risada do outro lado.

– Sempre animada, pequena Olivia. – Murmurou para mim. Ela era uma senhora de cabelos loiros e provavelmente já foi muito bonita quando era mais jovem. Não que ela seja feia, longe disso, sua simpatia encanta em qualquer local.

– Eu liguei para saber como vão as coisas, prometo que domingo irei visitar as crianças. – Sorri para o nada, ouvindo Grace se animar.

– Oh! Ally e as outras crianças estão sentindo saudades de você, de Jake também.

– Diga à Ally que eu vou levar um presente especial para a minha garotinha. Sobre as doações... – Tentei dizer, mas Grace me cortou.

– Antes de qualquer coisa, sua mãe me contou que você está namorando! – Tentei conter um suspiro, enquanto podia ter a certeza que Grace pulava de alegria.

– Você falou com a minha mãe? – Perguntei curiosa por respostas sobre o que as suas andaram conversando.

– Ela quem me ligou, querida. – Sentei-me em minha cama, mordendo a ponta do dedo mindinho. – Ela estava um pouco preocupada com você, mas deve ser brigas de casal, não é?

Isso não é importante, Grace...

– Ela só disse isso mesmo? – Insisti. Às vezes, eu me perguntava se minha mãe não confiava cem por cento na minha capacidade de conseguir realizar esse projeto, um projeto muito grande e importante para uma garota que ainda nem completou dezoito anos.

– Me chamou para jantar em sua casa na próxima terça. Por que, querida? Aconteceu algo?

– Não! – Disse rapidamente. – Eu só pensei que vocês estariam... eu não sei, pensando em deixar outra pessoa mais capacitada assumir o meu lugar.

Garota Exemplar - Louis Partridge VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora