Richard era meu vizinho novo, ele tinha 24 anos. Era magro, alto, moreno e tinha uma cicatriz perto do nariz que não o fazia nada atraente. Quando comecei a trabalhar na loja de sapatos do seu Belchior, ele passava por mim de bicicleta toda a tarde. Suado, sem camisa e com as calças arriadas lá embaixo, achava aquilo ridículo. Com toda a certeza não era o meu tipo de homem. Um dia estava voltando do trabalho e o vi se masturbando em frente ao muro de casa, não falei nada, apertei o passo e fiz de conta que não estava vendo, mas ele me viu, e me chamou, falou algo que não entendi, sua fala era embolada e com uma dicção horrorosa. O seu membro era bonito, provavelmente era a única parte do seu corpo que me atraiu de certa forma. No dia seguinte eu e Stefane transamos, mas quando senti sua boca na minha pele, imaginei o Ricardo e seu membro na minha mão e boca. Me sentir péssima por pensar em um desconhecido enquanto fazia sexo com minha namorada. Assim durou nosso relacionamento por breve período de tempo, e por sermos adolescentes transamos quase todos os dias. Um dia antes do meu aniversário de 18 anos, Stefany tinha ido viajar com a família e voltaria uns dias depois para comemoramos como de costume. Estava entediada e não tinha nada para fazer, então sai para comer um lanche na melhor lanchonete da cidade, fiz meu pedido de sempre para a garçonete: batata frita e um refri bem gelado de garrafa de vidro. Enquanto apreciava aquela comida deliciosa, notei que na mesa do canto direto da porta o meu vizinho me observava de rabo de olho. Tentei disfarçar e focar no que estava comendo, mas ele percebeu minha presença e começou a me encarar de forma obscena, aquilo me deixou tão desconfortável que só pensava em acabar ali e ir correndo para casa. Tinha uns trocados há mais na carteira, daria pra pagar tudo e ainda pedir um táxi. Em questão de minutos acabei e corri para chamar o táxi que era na rua de baixo, mas assim que abrir a porta notei que ele havia se levantado também, meu coração acelerou e sai do estabelecimento com toda a velocidade para rua, antes de conseguir atravessar a rua senti sua mão forte apertar meu braço esquerdo. Meu corpo estremeceu e eu gelei, fiquei parada sem reação.
– O que você quer?
– Amanda?
– Sim, pois não?
– você é minha vizinha.
– Eu sei disso... – Você está me seguindo?
– Jamais! – Apenas te vi aqui e então decidi te perguntar algo.
– O que? – No momento que perguntei, minhas sobrancelha levantou.
– vamos conversar ali no banco da esquina.
– Não posso, tenho namorado, ele é ciumento!
– É só uma conversa, calma.
Notei que ele não desistiria fácil, então ia conversar e ver o que ele queria, talvez não fosse nada demais, pensei.
– Conforme andávamos ele fitava minhas pernas.
Sentei de um lado e ele do outro, ficamos em uma distância segura.
– Sabe Amanda, notei você me olhar.
– Eu? – Estava passando na rua, não vi nada.
– Você fingiu não ter visto, isso é diferente. – Depois disso não falamos mais nada, senti ele se aproximar de mim aos poucos, minhas mãos começaram a tremer, ameacei me levantar, mas ele me impediu tocando nas minhas pernas. Se aproximou do meu rosto, puxou meu cabelo para trás da orelha e cochichou.– Eu sei que você gostou do que viu. – Você não tem namorada, e sim namorada. Arregalei os olhos. Ele vestia uma calça jeans desbotada, puxou minha mão para seu membro por cima da calça. Sinto seu pênis duro como pedra e latejando, um calor invade meu corpo, e na mesma hora fico úmida com vontade de provar aquele homem estranho. – Mas e minha namorada? – Isso não é certo...
– mas sou interrompida com um beijo de língua, retribuo sem excitar. Sinto que meu corpo se arrepia, e os bicos dos meus seios ficam duros. Quando dou por mim estou abocanhando aquele brinquedo tão atrativo. Fico naquele vai e vem com a boca e as mãos, permaneci assim por alguns minutos, ouço sua voz bem ofegante para não parar e aquele líquido quente e pastoso enche minha boca, apesar do tesão eu tive nojo então me virei e cuspi na calçada. Ele dá uma risadinha e fecha o zíper. – Um buraco já provei agora quero outro. – Que linguagem chula! Porém minha vontade não tinha terminado e pelo visto nem a dele. Então vejo seu para fora e duro novamente, sento no seu colo e vou cavalgando de costas me apoiando nas suas pernas, não durou muito mas gozei como louca, aquele prazer foi inexplicável. Não digo que foi melhor que o sexo homo, mas foi algo que nunca tinha provado na vida. Antes dele chegar lá pediu para eu sair e gozou fora, algumas gotas acabam sujando meu vestido, mas eu não liguei. Ele fecha o zíper, me dá um beijo na testa e vai embora sem dizer uma palavra sequer.
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O meu ipê roxo
RomanceAmanda tem 15 anos e se muda de cidade. Na escola nova conhece Stefany que e um ano mais velha, então se inicia uma intensa amizade e um mundo de descobertas. #AVISO contém sexo explícito Sexo homo e hetero Palavrões e linguagem chula.