capítulo 3

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—até que enfim eu te encontrei, Karoline.—digo para a morena que está próxima a uma porta, que na minha concepção é um banheiro.

—uhm..., você tá linda sabia? Sua gostosa, me dá um beijinho, dá.—diz a morena se aproximando-se de mim com um bico tentando me beijar.

—Meu Deus, Karoline Steele, já ficou bêbada?

—Claro que não, e mesmo que tivesse você sabe dirigir não sabe? uhm.—diz a morena calabiando para trás.

Meu Deus, era só oque me faltava.

—Sim, eu sei dirigir mas você se esqueceu que eu não tenho permissão para dirigir neste país?
—respondo o óbvio.

—tá, tá, tá.

A morena procura alguma coisa em sua bolsa, pelo menos a bolsa ela não perdeu.

—Oque está procurando?—pergunto.

—As chaves, as chaves do carro, as chaves sumiram. —a morena diz desesperada.

—Aí meu Deus, Karoline Steele eu não acredito que você fez o favor de perder a maldita da chave do carro. Me dá essa bolsa aqui—digo pegando a bolsa das mãos da garota na esperança de encontrar as chaves.

—tá tudo bem aí garotas?—uma moça de cabelos loiros, estava usando um vestido preto, com uma bota branca, com um sorriso simpático ela diz se aproximando da gente.

—Tá, tá...tudo bem, Jay.—Karoline diz na maior cara dura, olho feio pra minha amiga que fica confusa.

—Não, não tá tudo bem não, a minha amiga aqui
—digo apontando com o dedo para a morena.—ela fez o favor de perder as chaves, principalmente a chave do carro e agora não tem como a gente voltar para casa.

—olha, eu achei, eu achei as chaves.—diz a morena dando alguns pulinhos.

—Não dar em nada, Karoline, eu não tenho autorização para dirigir aqui neste país ainda, nem carteira de botorista eu tenho.

—você deve ser a Anastasia Gabryelly, né? Eu me chamo Jay, a Karol deve ter falado de mim.

—ah, sim claro. É um prazer, Jay.

—a Jay pode levar a gente, depois ela manda os meninos irem buscar ela.— Karol diz e a loira concorda com a ideia.

—As chaves Karoline.—a loira fala pegando as chaves da mão da minha amiga, que revira os olhos.

O caminho até em casa foi calmo, a não ser, as merdas que a Karoline disse, pelo fato de estar bêbada mas fora isso foi calmo. Assim que chegamos a Karol entrou com tudo dentro da casa e provavelmente capotou no sofá.


Eu fiquei em frente a casa junto da loira até que venhecem buscar ela.

—você é de onde mesmo?

—sou de Madrid, eu venho aqui pra Barcelona todos os meses mas eu vou me mudar pra cá, essa semana ainda.

—Karoline tinha comentado comigo que você estava de mudança pra cá, e que iria dar uma festa inaugurando a casa.

—eu odeio Madrid, só morava lá ainda por causa da minha irmã. Minha carona chegou.

—muito obrigada.

—denada, foi um prazer conhecê-la.—A loira entra no banco de trás da bmw x6m, não dava pra notar quem estava dirigindo o carro.

𝖴𝖭 𝖭𝖴𝖤𝖵𝖮 𝖱𝖤𝖢𝖮𝖬𝖤𝖢̧𝖮| 𝖯𝖠𝖡𝖫𝖮 𝖦𝖠𝖵𝖨Onde histórias criam vida. Descubra agora