Padrões Malditos

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Peguei a colher, satisfação a transbordar,
Doce era o gosto, mas era só disfarçar.
Mentiras me cercavam, insatisfação a brotar,
Na pele, as marcas, um fardo a carregar.

Comi sem ter comido, na pele a história gravada,
O mundo me moldou, numa forma desejada.
Manequim de padrões, na vitrine colocada,
Altura dos gostos, numa peça transformada.

Capaz de amar as marcas, questiono no espelho,
Padrões malditos, não definem o que é belo.
Amando as curvas, sem medo de me aceitar.
Única e bela, com imperfeições a firmar,
Marcas que sou mulher, e isso vou celebrar.

Única e bela, não há razão para duvidar.
Marcas que contam histórias, não posso negar,
Mulher nasci, e assim vou me afirmar.

Marcas que contam histórias, não posso negar,Mulher nasci, e assim vou me afirmar

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