Corações Colados

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Não Peça Perdão
Porque você fez coisas com meu interior

Jamais irei voltar, Para os seus braços.
Porque corações machucados não são curados, Apenas colados.



















BONECA DE MARIONETE

Como boneca de marionete,
Me usam, e assim me veem completo.
Meu dever é ser o que desejam,
Suas histórias em mim, eles projetam.

Não há valor em minha essência,
A não ser nas histórias que apresentam.
Na trama, eu me perdi,
Quando me fizeram boneca, aqui.









Pela esperança de ser lembrada

Eu queria fazer melhor, ser a luz no seu olhar,
Deixando todos orgulhosos, sem me desviar.
Agora faria tudo por eles, sem hesitar,
Tentei, mas ninguém viu, só o vazio a ecoar.

Caindo no buraco sem fim, sem poder voar,
Disse que queria ser amada, ouviram-me negar.
Vivi mil vidas para da mentira escapar,
E se eu correr para longe, irão me procurar?

Caindo dos penhascos, no oceano a mergulhar,
Quero respirar, por favor, venham me escutar.
Se eu correr para longe, irão me acompanhar?
Quero acreditar, na esperança de me eternizar.

Tudo piorou quando decidi me mostrar,
Chorei até as lágrimas me sufocar.
Minha mente clama pelo fim, quer se libertar,
Se eu correr para longe, irão me amar?

Não quero crer que sou invisível assim,
Quero esquecer a dor, a dor de não ter fim.
Se eu correr para longe, será o meu confim?
Sentir os pulmões parar, é o que resta para mim.

Por favor, digam que sou amada, antes do fim,
Quero esquecer a dor, a dor de não existir.
Caindo dos penhascos, no oceano sem fim,
Quero acreditar, para a dor não mais sentir.

Acreditar, pela esperança de ser lembrada,
Correr para longe, até o fim da estrada.
Por favor, não digam que não resisti à jornada,
Eu quero acreditar, até o fim da jornada.
















METADE DE MIM

Eu queria fugir daqui,
Chorando sem poder parar.
Sumir do mundo, desaparecer,
Para ninguém me localizar.

Se eu gritasse, em vão seria,
Na minha dor, eu me afogaria,
Para da minha vida fugir,
Neste mar de tristeza submergir.

Chorando sozinha no meu canto,
Com as mãos na boca, abafando o pranto,
Para que ninguém ouça o lamento,
Dos gritos da alma, do meu tormento.

Sou metade do que era antes,
A cada lágrima caída.
Eu queria fugir daqui,
Chorando sem poder parar.

Queria sumir do mundo, desaparecer,
Para ninguém me localizar.
Se eu gritasse, em vão seria,
Na minha dor, eu me afogaria.

Chorando sozinha no meu canto,
Com as mãos na boca, abafando o pranto,
Para que ninguém ouça o lamento,
Dos gritos da alma, do meu tormento.

Sou metade do que era antes,
A cada lágrima caída.













Casa Vazia

Vazia de uma forma que não posso chorar,

Nem me importar, só posso respirar.
Num lugar desconhecido me transformei,
Casa fantasma onde a luz não verei.

Escura em toda a minha extensão,
Morador solitário, na escuridão.

Para corações colados Onde histórias criam vida. Descubra agora