Capítulo 3

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Todos dentro do centro oficial da força militar estavam perdidos, a polícia local havia pedido ajuda naquele caso já há alguns meses atrás.

A onda dos massacres escolares na França.

Grupos da Internet onde desafiavam adolescentes e até adultos a instaurarem terror em escolas e instituições.

Até aí as polícias locais davam conta, mas tudo piorou quando começaram a formar grupos de pessoas em operações do tipo, não era mais apenas uma pessoa cometendo o ato de terrorismo e sim grupos delas.

E era aquilo que ocorria naquele exato momento, em uma escola de Paris.

A melhor equipe de profissionais estava sendo preparada para ser enviada até o local, as ordens havia sido passadas e o plano de fuga e detenção dos terroristas estava pronto.

O capitão daquela missão estava de pé com a mandíbula totalmente travada enquanto discava o mesmo número por minutos seguidos com uma cara nada boa.

— Ela já deve estar em casa. — a japonesa ajeita a arma por dentro da calça. — Provavelmente tomando um banho.

O loiro morde o lábio inferior com tudo, ele não gostava de entrar em operações do tipo sem ouvir a voz da esposa antes, nem que fosse por uma simples ligação eletrônica.

Mas a mulher não havia atendido mesmo depois de cinco chamadas seguidas.

— Acredite. — A Tsurugui ajeita seu cabelo para trás para não atrapalhá-la mais tarde. — A hora do banho é sagrada para nós.

— Você tem razão. — ele respira fundo guardando o celular no bolso. — A Marin sempre reclama quando eu ligo e ela está ocupada no banho, ainda mais agora que está grávida. — abre um sorriso pela última palavra.

— Só ela para te aguentar. — a azulada resmunga esticando o braço até que o mesmo estalasse.

— E só o meu primo para te aguentar. — devolver a provocação.

[...]

Max era o responsável por toda área de informática e tecnologia da sede, ele conseguia invadir qualquer sistema, legalmente claro.

E foi ele que conseguiu detectar as fotos dos suspeitos quando a polícia mandou as filmagens do lado de fora.

— Vocês estão agindo estranho. — o loiro murmura enquanto começa a ler os papéis em sua frente.

Desde que foram na sala dele avisar da operação de última hora, ele percebeu que os outros estavam agindo de uma forma peculiar.

— A gente só acha que não há necessidade do senhor ir nessa missão. — Max quebra o silêncio dos colegas. — É só mais uma das que já foram.

— Pelo o que a polícia disse, dessa vez eles foram mais preparados e em maior número. — ele responde sério. — Por que eu não iria? — arqueia as sombrancelhas claras mostrando que não estava entendendo a que ponto queriam chegar.

— Ele merece saber. — Kagami suspira chamando atenção dos demais, mas principalmente do Agreste.

— Saber de que? — o capitão pergunta confuso olhando para os companheiros.

Os outros presentes permanecem em silêncio por não ter coragem o suficiente de respondê-lo.

— Falem logo! — exclama irritado com a expressão mais rígida do que a de habitualmente.

Plagg acaba engolindo em seco.

— A invasão está acontecendo no Françoise Dupont. — o Lahiffe finalmente quebra o silêncios dos demais.

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