Capítulo 7

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Capítulo 7

Semanas depois.

Samanta.

Minha rotina mudou muito já que não estava mais trabalhando. Eu acordava no mesmo horário que Bea e ia para a academia e ela correr. Nos encontrávamos na nossa cafeteria preferida e tomávamos  café. Depois íamos para casa tomar banho e arrumar a casa e fazer o almoço. Na parte da tarde tirávamos um cochilo e depois íamos assistir algo e a noite saíamos para jantar. Bea estava surtando por estar parada e ela falava o tempo todo de ir embora de Annie City e fazer algo em outro país. Após recebermos as nossas partes da fortuna ,entramos em um acordo de que eu ia para Paris passar os dois anos do curso de moda lá enquanto Bea ia para Los Angeles cursar administração. A parte mais difícil era nos separar já que passamos muito tempo juntas mas tínhamos que fazer sacrifícios e tínhamos certeza que no final de tudo íamos estar juntas.

Após a reunião com James ele nos chamou para almoçar e contou um pouco dos últimos meses de Joana viva. Que para eles foi muito difícil a separação com o filho e ele nos alertou sobre a mãe de Christian. Eu achava que sabia um pouco da história mas após ouvir as coisas que ele disse eu tive certeza que não sabia era de nada. Senti pena de Christian mas lembrei das injustiças que ele fez conosco e senti raiva.

Acordei em uma quinta feira e fui para a academia e depois voltei para casa. Bea estava muito ocupada em reformar a casa para vender ela. Fui na papelaria do shopping comprar um caderno e canetas e fui para a biblioteca estudar um pouco. Fiquei muito feliz quando ouvi o advogado de Joana dizer que ela tinha deixado pago para mim dois anos de curso de moda e ainda mais sendo em Paris. E eu ira honrar aquilo e por isso ia estudar muito para chegar lá já sabendo de muita coisa. Eu sempre gostei de moda,e era eu que fazia as roupas das bonecas que Bea e eu brincávamos quando crianças. Eu as desenhava e costurava. Até hoje as vezes faço isso ainda. Comecei estudando sobre o mundo da moda e as pessoas que foram responsáveis em fazer com que esse mercado de trabalho crescesse. Estava tão focada na pesquisa que nem notei quem estava lá também,apenas quando senti alguém tocando em meu ombro. Era Willian.

- Oi.

Disse ele.

- Posso me sentar aqui?.

A voz de Willian sempre deixava todos os pelos do meu corpo arrepiados.

- Sim pode.

Digo quase sem voz.

- Então oque fazes aqui?.

Pergunta Willian curioso.

- Estou estudando não está vendo?.

Ele arregalou os olhos com o meu tom de voz. Precisei fazer isso porquê Willian não era inocente não e eu não tinha esquecido oque ele fez também.

- Ah sim me desculpe.

Ele ficou parado me olhando.

- Oque você quer Willian?. Veio aqui para me espionar a mando do seu amiguinho Christian?.
- Vim aqui pedir seu perdão.
- Conta outra.
- É verdade. Olha se quiser me revistar e procurar alguna escuta pode faze lo.
Vim aqui sozinho e por coincidência te encontrei aqui. E vim falar com você por livre e espontânea vontade.
- Como posso acreditar em você depois de tudo oque minha amiga e eu passamos?.

Ao falar isso ouço barulho de tiros na biblioteca.

- Mas que porra. Pegue suas coisas e venha comigo.

Disse Willian me oferecendo sua mão. Juntei rapidamente minhas coisas e peguei em sua mão e ele me levou para a parte de trás da biblioteca e conforme íamos correndo os tiros ficavam cada vez mais distantes. Willian me levou pela escada de emergência e saímos correndo da biblioteca e entramos na floresta que ficava atrás do cemitério. Paramos para recuperar o fôlego.

Sempre Foi Você. - AutoralOnde histórias criam vida. Descubra agora