William correu com todas as suas forças pela rua, afastando-se do monstro que agora se contorcia de dor. Seu coração estava acelerado, e sua mente estava cheia de pensamentos confusos sobre o que acabara de acontecer. Ele estava aliviado por ter conseguido se livrar do monstro, mas ao mesmo tempo preocupado com o paradeiro de seus amigos, Bruno e Lucas.
Sem perceber William caiu de repente em um buraco no meio da rua, deslizando e caindo dentro do esgoto da cidade. O impacto não severo ele caiu na água suja, mas ele ainda se encontrava em um ambiente escuro e sujo. Ele se levantou, sacudindo-se para tentar afastar a água suja que o cercava.
A escuridão do esgoto era sufocante, e o cheiro era insuportável. Will acendeu sua lanterna novamente, iluminando o ambiente e revelando as paredes úmidas e sujas à sua volta. Ele ouvia o som de água corrente e gotejamento constante, tornando o ambiente ainda mais desagradável.
Com a lanterna em mãos, Will explorou o entorno em busca de uma saída. Ele iluminou as paredes úmidas e sujas do esgoto, tentando encontrar algum ponto de fuga, andou por vários minutos até achar uma luz indicando uma saída.
Ele rapidamente subiu a escada que dava acesso a saída dos esgotos, mas ele estava exausto após emergir do esgoto cansado e fedendo uma onda de cansaço a bateu sobre ele que ele desmaiou por um momento.
Após recobrar a consciência William olhou ao redor, tentando entender a situação em que se encontrava. Ele se viu num pátio enorme cercado por muros altos e com cercas elétricas, ele olhou ao redor do pátio, examinando no portão que dava acesso a rua havia uma escrita perturbadora. "wellcome to Hell".
Notando que o portão era automático, ele percebeu que poderia haver uma maneira de abri-lo, talvez encontrando algo para ativar o mecanismo. Havia uma torre de monitoramento ao lado do portão principal ele então pula a grade de proteção da torre sobre para investigar, subindo até a sala de comando na esperança de encontrar uma solução para abrir o portão.
No entanto, sua esperança foi frustrada ao perceber que não havia energia para ativar os portões, ele então desceu até o pátio principal e viu uma sigla de polícia no alto do prédio principal, William estava perplexo ao descobrir que estava em uma prisão chamada "Prisão Penitenciária De S... ". A situação estava cada vez mais estranha e aterrorizante. Ele sabia que escapar de uma prisão não seria tarefa fácil, ainda mais em um lugar tão sombrio e ameaçador como aquele.
Passando pelo portão principal que dava acesso as celas dos prisioneiros, ele encontrou vestígios da vida que um dia existira ali. Camas enferrujadas, marcas nas paredes, mensagens rabiscadas com desespero. Era como se a energia das emoções passadas ainda estivesse impregnada nas paredes e no ar. Enquanto continuava a caminhar, no fim do corredor viu a sombra de alguém correndo.
Ei, espere – disse William enquanto corria atras da sombra.
Ao passar por uma porta a direita William se viu numa espécie de escritório, dentro do escritório, ele encontrou arquivos empoeirados, gavetas trancadas e uma antiga mesa de madeira. Vasculhando os arquivos, ele encontrou informações sobre a prisão e sua história sombria. Havia relatos de rebeliões, mortes misteriosas e até mesmo rumores de atividades sobrenaturais. Um barulho na sua direita chamou sua atenção por um momento.
Ele então observa o armário se mexer lentamente como se tivesse alguém dentro, com cautela, William se aproximou do armário que estava se mexendo lentamente. Ele segurou firmemente sua arma, ciente de que sua munição estava quase no fim. Com a respiração controlada, ele lentamente alcançou a maçaneta do armário e a girou cuidadosamente, preparado para o que pudesse encontrar lá dentro.
Ao abrir o armário, ele viu uma figura encolhida e tremendo. Era um homem, vestido com roupas rasgadas e sujas. Seus olhos estavam arregalados de medo, e ele murmurava algo ininteligível. William abaixou sua arma, percebendo que o homem estava mais assustado do que ameaçador.
Ei, calma. Não vou te fazer mal - disse William em um tom tranquilizador.
O homem olhou para cima, seus olhos se encontraram com os de William, e ele pareceu um pouco aliviado.
Você... você não é um deles, um monstro ?? - perguntou o homem com voz trêmula.
Não, não sou. Estou tentando encontrar uma saída deste lugar. Você sabe o que está acontecendo aqui? - indagou William.
O homem começou a falar, explicando que ele era um prisioneiro da Penitenciária, porém não se lembrava como havia parado ali. Ele contou sobre os horrores que presenciou, as aparições assustadoras e os tormentos que os prisioneiros sofriam. Ele também mencionou que ouviu falar sobre uma passagem secreta que levava para fora da prisão, mas nunca teve coragem de procurá-la.
William ajudou o homem a se levantar, com muito medo ele se apresentou como Cainã.
Temos que sair daqui! Antes que eles voltem – disse Cainã com a voz tremula.
Eles juntos então saíram pela porta em direção ao refeitório da prisão, no caminho Cainã explicou a William que, no começo, a prisão era apenas um lugar sombrio e opressivo, mas com o passar das coisas estranhas e inexplicáveis quando algo a frente interrompeu sua fala.
Um barulho de mesa virando vinha do corredor a frente deles como um estrondo eles se viram em perigo eminente, eles entraram na primeira sala aberta e fecharam a porta.
William e Cainã se encolheram embaixo da mesa, seus corações batendo rápido enquanto observavam o monstro se aproximar. Eles tentavam ficar o mais quietos possível, esperando que o monstro não os encontrasse.
O monstro grande careca não havia olhos somente boca e nariz seus braços eram fortes e tatuados havia uma arma de fogo nas suas costas, uma metralhadora. Usava um colete preto rasgado mostrando parte do estomago exposto. Por não haver olhos William deduzi-o que eles se guiavam pelo olfato e audição extremamente aguçada. O monstro passou perto deles, suas passadas pesadas ecoando pelo chão. Cainã estava tremendo de medo e William tentava manter a calma para que não fossem descobertos.
Algo fez um barulho no corredor e o monstro saio da sala onde estavam correndo na direção de onde vieram.
Enquanto o monstro se afastava, William e Cainã aproveitaram a chance para sair de baixo da mesa e se levantar devagar. Eles trocaram olhares nervosos, compartilhando o alívio por terem escapado de serem descobertos. Agora, o desafio era continuar a explorar a prisão sem serem pegos pelo monstruoso guarda.
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Whitechapel: Sombras do Culto
TerrorEnquanto retornavam para suas casas, uma série de eventos bizarros leva o trio de amigos a uma cidade misteriosa e abandonada, conhecida como "Whitechapel". À medida que exploram a cidade, eles descobrem que algo sinistro e diabólico está à espreita...