Capítulo 4: Londres, 1945

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Oi novamente! Eu devo confessar que amei escrever este capítulo, mas sei que alguns de vocês vão querer me matar kkkkk
Mas enfim, espero que gostem e novamente peço desculpas por não ter cenas dos maridinhos. Mas de novo, preciso dar contexto a história para vocês não ficarem perdidos, não me odeiem por favor!
Ademais, espero que aproveitem a leitura e por favor, comentem! Deixem opinões sobre o enredo, personagens, teorias... aceito tudo!
E quem quiser bater papo comigo no twitter: @mariassq

A cidade estava imersa em uma atmosfera de guerra, com as consequências do conflito se fazendo sentir em todos os aspectos da vida cotidiana. O cenário era de destruição, medo e incerteza, com a população britânica enfrentando bombardeios constantes, racionamento de recursos e a constante ameaça do avanço das forças inimigas.

Enquanto a guerra continuava a infligir dor e sofrimento, Azazel e Crowley estavam engajados em um ato de resistência e humanidade. Eles estavam trabalhando para proteger e ajudar os judeus que estavam sendo perseguidos e exterminados pelo regime nazista. Os horrores do Holocausto haviam se tornado conhecidos, e eles estavam fazendo o possível para oferecer auxílio aos que estavam em perigo.

Sentados no conforto do apartamento de Azazel, em uma conversa séria e carregada de importância. O ambiente ao redor contrastava com a seriedade do tópico, oferecendo um breve alívio da gravidade da situação. As cortinas dançavam suavemente com a brisa que entrava pela janela, trazendo um vislumbre de normalidade para suas vidas.

A discussão girava em torno de como expandir a operação de proteção às famílias judias que eles estavam abrigando em um bunker. O cenário global da Segunda Guerra Mundial estava desolador, e o perigo para aqueles em risco era constante. Azazel e Crowley estavam determinados a fazer a diferença e oferecer refúgio a quantas vidas pudessem.

– Estamos ficando sem espaço no bunker. – comentou Azazel, olhando para Crowley com uma expressão séria. – Precisamos encontrar uma maneira de abrigar mais famílias com segurança.

Crowley assentiu, os olhos cravados na mesa à sua frente.

– A situação só está piorando lá fora. As perseguições estão se intensificando, e nós somos a única esperança para essas pessoas.

A discussão era permeada por um senso de urgência. Eles compartilhavam a responsabilidade de manter aqueles sob sua proteção a salvo das mãos dos opressores. O bunker que eles haviam estabelecido era um refúgio vital, mas também tinha suas limitações.

– Podemos considerar um abrigo temporário em outros locais. – sugeriu Azazel, pensativo. – Precisamos encontrar lugares onde possam ficar enquanto organizamos sua transferência para o bunker.

Crowley franziu a testa, perdido em pensamentos.

– Sim, mas precisamos garantir que esses lugares sejam seguros e não levantem suspeitas. Não podemos arriscar fazer um milagre, o inferno ficaria sabendo.

Enquanto a discussão continuava, a indignação de Azazel crescia diante das atrocidades que os humanos estavam infligindo uns aos outros. Ele balançava a cabeça, incapaz de compreender como a humanidade havia chegado a um ponto tão sombrio e cruel.

Nem o próprio inferno seria capaz de criar um cenário tão grotesco.

Crowley, por sua vez, pegou o copo de uísque que estava à sua frente e levou-o aos lábios, tomando um gole profundo. Ele soltou um suspiro pesado, como se carregasse o peso de séculos de observação das ações humanas.

– O inferno está vazio, e todos os demônios estão aqui. – recitou Crowley, suas palavras ecoando a famosa linha de Shakespeare.

Ele olhou para Azazel, uma mistura de ironia e amargura em seu olhar.

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