capítulo 3

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Que comece minha nova fase

Bem, já tinha se passado dois dias que meu pai havia falado comigo sobre aquele assunto, e até agora nada d'ele vir aqui me explicar como, e quando vou começar a... Matar pessoas, eu não quero fazer isso, mais eu eu não obedecer as condições de meu pai, minha realidade pode acabar virando outra e eu posso ir direto para o caixão. Não quero acabar perdendo nisso tudo. Não é?

Ja estava no meio do dia, e o tempo passava, nada de ninguém me comunicar nada até que.

Escuto alguém batendo da porta de minha residência, fico curioso e fui em disparada para a abrir a porta para essa pessoa, achando que fosse o meu pai. Quando na verdade não era.

(toc-toc)

- Quem é? Disse

- abra Sr. Michael, somos os seguranças de seu pai, aqueles que o senhor estava "conversando" ontem. Disse um dos seguranças.

 Disse um dos seguranças

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- Certo. Abri a porta e pedi para eles entrarem. - Bem, acho que já sei por qual motivo vieram aqui, é por causa da conversa de ontem? Bem, eu aceitei, vou fazer como meu pai havia me pedido. Eu escolhi por vontade própria, já que quero deixar meu pai orgulhoso de mim, até porque eu quero fazer isso. Tentei confundir a cabeça deles.

- Muito bem, viemos aqui para levá-lo até nosso local de treinos especializado só para assassinos da gangue do seu pai. Ele está esperando-o já faz um tempo, por isso queremos pedir-lhe que se apresse. Falou o segurança

- está bem, mais como devo-os chamar-lhes?

- Não podemos revelar nossos nomes, chame-nos apenas por segurança mesmo, sabe, nada de muita intimidade.

Bem, eu não ligava muito pra isso, mais pra que esconder o próprio nome? Não sabia muito sobre essas coisas, como lutar, e etc...
Mais vou ter que começar a aprender, caso queira viver não é mesmo? Mas as vezes a batalha não pode ser vencida com violência mais sim com palavras. Então vou está disposto a fazer oque for preciso para evitar isso.
Os seguranças me chamaram para ir até o campo de treinamento e lá fiquei treinando por vários dias seguidos.

E se passaram dias, e dias ;
Meses e meses;
Foram muitos anos de treinamento;
Ele teve que treinar bastante para poder "começar" com o "trabalho" de assassino, já que ele teria que levar isso para sua descendência toda.
Dependendo de como seja, ele terá que fazer acontecer, ele não estava mais tão bondoso assim, já estava começando a mudar de pensamentos, por vontade própria já estava querendo fazer isso, mesmo sem o pai o obrigar, isso estava contaminado o psicológico dele, fazendo com que ele se contamine e queira fazer oque não é certo para ele e para todos.

Afinal quando ele tinha 17 anos ele dizia 'eu nunca vou fazer isso" e hoje ele está diferente, está arrogante, uma pessoa fria, não costuma falar com ninguém, é calado... Exatamente assim como seu pai queria transformá-lo. Em um verdadeiro monstro.

- boa tarde Sr. Michael

- Já te falei pra não me chamar assim. Parece que você é surdo! E não entende oque eu falo, pelo amor de Deus! Vê se aprende logo.

- está certo Sr. Williams

- pronto, até que enfim aprendeu, vê se serve pra alguma coisa tá bom? Enfim... Veio aqui pra quê? Fala logo e sai.

- bem senhor, o seu pai.. ele-

- oque é que aconteceu com ele? Ai ai, deve ter se tacado no chão como sempre, ele não aprende mesmo, é sempre eu que tenho que fazer tudo Nam, parece que vocês "seguranças" não conseguem nem fazer o trabalho de vocês direito, sem ficar me chamando. Todo dia é uma coisa "aí senhor. Williams seu pai-", "aí isso aqui-", "aí o seu ali, seu pai acolá" pelo amor de Deus, vocês são seguranças ou oque? Parece que não sabem se virar sozinhos sem minha ajuda.

- acalma-se por favo-

- nunca me peça pra ter calma, já te falei isso mil vezes, e você sempre erra de novo e de novo, se você não fizer seu trabalho direito vou acabar matando você, todos vocês. Só é um aviso! Uma alerta.

- Seu pai está prestes a morrer, ele morrerá a qualquer instante, acho melhor o senhor ir visitá-lo no quarto antes que seja tarde de mais.

- tá bom, tanto faz, não me importo com ele.

Fui subindo as escadas até chegar no quarto onde o meu pai estava. Ele estava coberto em cima da cama, estava pálido e quase de olhos fechados, mais também, a sua idade já estava avançada, afinal ele já tinha 86 anos. Não era de se esperar que ele morresse a qualquer momento. Ele só vive bebendo, já faz 36 anos que ele vive nessa vida de alcoólatra, e não parou mais desde então. Fazer oque não é mesmo? Se ele morresse logo seria menos um pra mim ficar cuidando.
Meu pai me chamou para ir próximo a sua face e falou:

- M-meu filho, e-eu quero que v-você, l-leve nossa t-tradição para s-sempre. Espero que você se c-case e tenha filhos para ocupar o seu lugar f-futuramente.
(Falou meu pai gaguejando horrores)

- Tá legal pai, tanto faz. Só me chamou por isso?

- t-tanto faz nada Michael! Q-quero que você prometa pra mim que irá l-levar a diante tudo isso!

- primeiro pai, já me falei pra não me chamar de Michael. Segundo, pra quê tanta promessa? Desde quando promessas são provas de que estamos concordando com você?

- se você prometeu algo, mantenha a sua palavra. Além de ser importante para o seu caráter, é importante para alguém que acredita em você!

- Tenho medo de não conseguir fazer com o senhor deseja, mais eu prometo. Mais estou com medo de fracassar.

- Se está com medo, você está no caminho certo. Mude sua rota mais não desista no caminho, afinal, são as estradas mais difíceis que nos levam a lugares infinitos por beleza tanto ao seus olhos quanto ao toque de sua alma.

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