The Red Stamp - Obsession (Billie Eilish)

Narcotráfico

A vida não é perfeita, tem sempre o lado bom e o ruim é claro, para manter o equilíbrio, e é importante você saber lidar com lado ruim sem ter uma recaída. E pode acreditar Lilian queria saber e conseguir lidar com o lado ruim sem ser influenciada.

A ruiva andava vagamente pelos corredores do colégio, como quem não quer nada, até finalmente chegou no bloco A era basicamente um bloco para crianças do infantil até o fim do fundamental 1. Beliscou o braço com força e suspirou voltando a andar indo de encontro com outros alunos do bloco B havia umas três garotas e cinco garotos ali alguns sentados no balaço outros na areia mesmo a garota se encostou no escorregador e bufou.

— Eliot tá demorando hoje né? — Chloé, uma garota de descendência coreana disse encostando a cabeça na sua namorada 

—relaxa ele nunca perde uma oportunidade de faturar uma boa  grana — um garoto cheirando cola debaixo da casinha na árvore disse meio zonzo e Lilian se encolheu detestava está ali, mas sua necessidade por nicotina era maior

— me desculpem o atraso, tive problemas em passar com a mochila— abriu — cocaína, Methew! — chamou o garoto loiro um dos representantes do 1º ano do ensino médio. O garoto entregou-lhe o dinheiro contado e o mais velho enfiou no bolso da calça LSD, maconha e crack distribuiu para os adolescentes, entregou pods e um cartela de cigarros a Lilian. 

 Beca a namorada de Chloé puxou o tabaco de maconha e começou a fumar ali mesmo aquele maldito cheiro estava ficando impregnando a ela, Lilian saiu bem rápido dali com a cartela de cigarro e os pods no bolso. 

Começou a fumar com 16 anos, e ninguém além daquele grupo sabiam nem Victoria e nem Calebe muito menos seus pais, ela se sentia uma ingrata desgraçada por fazer isso, mas como todo vicio, todas a vezes que tentou parar tinha uma crise de abstinência.

Céu estava escurecendo bem cedo e o dia estava bem chuvoso e um pouco abafado o outono havia chegado, Lilian ofereceu carona a Calebe, mas seu pai já estava para chegar Zoe tinha seu carro então ela foi apenas com Victoria que iria para sua casa dormir lá, estava presenciando brigas terríveis dos seus pais e Lilian achou melhor ficar com ela naquela noite principalmente depois da noite passada onde os dois saíram para beber e voltaram quase matando um a outro e gritando pela casa, incomodando os vizinhos e a própria filha. 

Victoria não tinha uma das melhores relações com a família sua mãe e a de Lilian estudaram juntas desde o ensino médio. A mulher não era de dar muita atenção para a filha, quando se assumiu lésbica a mulher não se importou se ela precisava de apoio, mas Victoria com certeza preferia que sua mãe não se importasse do que não aceitasse. A mulher estava sempre trabalhando e quando não trabalhava estava em festas com amigos enchendo a cara.

Seu pai se importou mais que a mãe  porque não a apoiou no início, mas acabou não se importando com aquilo, afinal ela não ia aparecer gravida em casa, então acabou que ele nem ligava mais com as garotas que ela namorava, o homem trabalhava no RH de uma empresa e como a mãe vivia bebendo e em festas os dois viviam brigando, mas uma coisa que impediam o divorcio era os dois serem sedentos por sexo e os dois só se entendiam na cama, mas Victoria torcia para uma separação ela com certeza ficaria com sua mãe.

— Te pego às oito, quer carona para casa? —  Mathias perguntou selando os lábios aos da namorada  que negou com a cabeça 

— Meu motorista vem me buscar! —  ele concordou e em poucos segundos o carro parou na porta da escola para buscar a loira estava esperando 

Mal chegou em casa e já foi encontrou uma mãe eufórica e animada com certeza mais animada que a filha e isso era decepcionante, uma vez que sua mãe mandara ela terá que obedecer como um fantoche 

— Sim mãe, eu sei! — sem interesse em conversa subiu as escadas cabisbaixa e sua mãe resolveu ignorar o ato pois estava muito animada pela conquista sua filha futura esposa de um dos herdeiros dos maiores escritórios de advocacia do país 

Entrou na banheira com água morna e passou o resto da sua tarde ali, escutando música e conversando sozinha. saiu do banheiro era sete e dez ela precisava se arrumar correndo colocou uma roupa que cogitou que sua mãe aceitaria era um vestido preto com borboletas minúsculas brancas espalhadas pelo vestido que ia até seu joelho, para dar uma quebrada colocou um tênis branco e vários anéis nas mãos. 

Desceu as escadas lentamente se deparando com Mathias conversando com seus pais na sala a mulher dava umas gargalhadas forçadas com o exagero das historias que o quarterback contava sobre um de seus jogos.

— então, Mathias que horas vocês voltam mesmo? — a mulher perguntou com uma voz doce e falsa 

— eu não sei senhora O'connel, vamos ao restaurante passearemos de carro e depois pensei em passarmos lá em casa para minha mãe falar com Billie. 

— certo meu jovem, mas traga minha filha em casa antes de meia-noite —  o homem disse serio e o garoto desmanchou o sorriso  

—  como o senhor quiser —  disse correndo até a namorada — vamos meu bem?

... 

valorizem que eu escrevi a primeira parte jantando, e era escrevendo sobre droga e comendo (nd contra os drogados, mas maconha fede pra crlh).

beijocas 💋💋💋

não esqueçam as estrelinhas!⭐⭐⭐⭐