Descobertas

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O vento era forte e as nuvens escuras tomavam conta do céu, aquelas lagrimas ainda se faziam presentes no rosto avermelhado da loira, Lilian, estava abraçando Billie atrás da mesma, não conseguia pensar em nada, aquele clima melancólico no ar. A tristeza tomava conta dos dois corações 

  Billie alisava seus cortes por baixo do moletom mesmo que tenha parado de chorar seu resto ainda estava molhado, uma das lagrimas escorreu na pele marcada, causando uma leve ardência no local ferido.

Secou o rosto molhado e encostou a cabeça no peito da ruiva as duas suspiraram lentamente, Lilian encostou esticou os braços para trás e deitou a cabeça no ar.

As duas nem perceberam o tempo passar, nem conseguiam imaginar a hora já que aquela tarde estava tão escura.

— Devíamos voltar? — Billie perguntou com sua voz fanha

— Você está melhor? — Lilian perguntou e cruzou as duas pernas na areia 

— Não diria melhor, mas conformada e aliviada, talvez — sorriu de lado virando o rosto para Lily 

Lilian ajudou Billie levantar da areia e as duas caminharam até o carro em constante silencio. No relógio digital do carro marcava quatro horas da tarde, na auto estrada Billie olhava de estante em estante para a ruiva que estava concentrada na estrada, mas as vezes a menina olhava Billie para ter certeza de que estava tudo bem com ela.

As meninas chegaram em Los Angeles por volta de dez para as cinco cansadas da pequena viagem.

— Eu vou para Sweet Coffee, você quer carona pra casa?

— por favor! — Billie pediu e Lillia pegou o caminho para a casa de Billie 

Billie entrou em casa cabisbaixa e foi recebida por sua mãe arrumando a mesa da sala de jantar.

— chegou tarde hein? — a mulher resmungou 

— tive um trabalho e algumas atividades e acabei fazendo na escola!

— sei! Vá se arrumar, teremos visitas para o jantar — a mulher avisou e a filha subiu calada para seu quarto 

Quem haveria de jantar lá? Talvez Mathias e sua família, isso já lhe dava ânsia.

 [ ... ]

Desceu assim que acabou de se arrumar para esperar a visita, que por sinal não demorou a chegar. Billie agradeceu aos céus quando viu que não se tratava dos Cornnel e sim da família de Sophia e a mesma.

As duas subiram para o quarto de Billie, ambas deitadas na cama de Billie, as duas conversavam animadamente sobre suas vidas e tudo que tem acontecido nos últimos dias desde que se viram  pela ultima vez. 

— Então voltou com o traste?  — Sophia perguntou ajeitando o óculos de armação dourada  no rosto e afastando o telefone para olhar Billie na sua frente 

— Infelizmente — respondeu em suspiros — com quem está falando? — perguntou curiosa se deitando ao lado da garota percebendo que sorria lendo conversas no celular 

— Ah com alguém ai! — disse sorrindo bobo 

— É dá igreja? — perguntou curiosa pendurando o rosto nas duas mãos 

— Não Billie, não é da igreja — cortou logo — acho que ela é bem o contrario disso — riu 

— Ela? — perguntou surpresa e Sophia abaixou o celular 

— Esqueça! — respondeu se sentando na cama

— Ah eu não me importo que seja, se você a ama! 

Sophia gargalhou e disse: — creio que seja um pouco cedo para amar, mas gosto dela sim, ainda estamos só ficando 

Billie concordou, mas sua cabeça estava repleta de duvidas, duvidas sobre o que seus pais achavam disso e se soubesse, quem era a garota, como era gostar de garotas e como ela descobriu que gostava de garotas, tantas duvidas e sem respostas.

— quando se conheceram? — Billie se surpreendeu ao ver as gargalhadas da amiga — o que tem?

— nos conhecemos praticamente em um cabaré — riu 

— sangue de Cristo — juntou-se as gargalhadas — Como soube que gostava de meninas?

—hum, Acho que a gente sempre sabe,  só precisa de uma chance para descobrir

— E como você teve certeza? — perguntou curiosa olhando para Sophia que a olhou pensativa 

— quando eu comecei a criar sentimentos mais forte, além da amizade, amor, por uma garota, e um beijo, me fez ter certeza do que eu já sabia — ela disse andando pelo quarto.

A mãe de Billie foi chamar as duas meninas para o jantar, interrompendo a conversa das duas as meninas desceram juntas. Já na mesa, Billie rezou o pai nosso e ambas famílias começaram a refeição. 

— E como anda seu namoro com Mathias, Billie? — a mãe de Sophia perguntou 

— Ah, não poderia está melhor! — foi sarcástica, mas ninguém parecia se importa exceto Sophia que tossiu 

  — Sophia tem algum pretendente? — Maggie perguntou observando as duas meninas

— Não! —foi rápida em responder a pergunta da mulher 

—Eu e meu marido temos conversado bastante com os pais de um dos garotos da nossa igreja 

— Ah isso é muito bom! — a mãe de Billie respondeu em concordância

 [ ... ]

A noite mal dormida de Billie tem atormentado sua mãe já que acordou cansada, sono desregulado cansaço e muito estresse. nem um balde de água frio acordaria e nada a livraria desses seus pensamentos intrusos atormentando sua mente  

Ao abrir a porta do armário vermelho o envelope amarelado pulou para fora deixando um cheiro doce de baunilha e morango no ar, suspirou pesado, mas soltou um sorriso fraco e com toda sua leveza pegou o envelope.

Rasgou a o selo vermelho para abrir aquele envelope e retirou uma folha de papel dali, sentou-se no chão do corredor, algumas pessoas passavam olhando pra ela, mas não era incomum ver alguém sentado pelos corredores e escadas, alguns lanchavam ou almoçavam ali.

...

Queria ter escrito mais, mas passei quase 11 horas seguidas para escrever esse capitulo KKKKKKKKKKKK eu ainda vou ter que dormir 30 minutos antes de começar a me arrumar para ir para escola.

Claro que passei um tempão esperando inspiração e nada, mas o capitulo está ai vidas

Votem ⭐⭐⭐⭐⭐⭐

The Red Stamp - Obsession (Billie Eilish)Onde histórias criam vida. Descubra agora