- Capítulo 3

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A verdadeira coragem vem da crença em algo maior do que nós mesmos.

A verdadeira coragem vem da crença em algo maior do que nós mesmos

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| A sala de tesouros |

Anne Smith Pov





  Eu não fazia ideia a onde nós estávamos indo, todos estavam apenas seguindo Pedro em direção ao desconhecido  — desconhecido para mim pelo menos.

Apesar de tudo, eu não posso negar que o lugar que estamos é lindo! Eu me sinto em um filme de aventura. Olho ao redor observado cada detalhe do meu lindo desconhecido.

É tão perfeito, tão lindo que não tenho palavras o suficiente para descrever esse lugar. Ele simplesmente é...

  Inefável

O verde prevalece no lugar, lidas árvores e arbustos, grama por toda parte. Os pássaros voam e alguns nos apreciam com sua linda cantoria.

— Está gostando? — Susana começou a andar do meu lado.

— É lindo suh — falei — Eu passaria horas lendo nesse lugar.

— Sim! Nárnia é muito linda! — Ela disse

— Esse lugar é mais do que lindo Suh! — falei — ele é....

— Deixa eu adivinhar — Edmundo me interrompeu.

— Inefável — Os pevenses falaram em coro e sorriram. Eu sorri, mas senti as minha bochechas corarem e ficarem da cor dos meu cabelo ruivo.

— Ela corou! — Lúcia apontou e eu vi o olhar dele em mim, escondi o meu rosto com as duas mãos e ouvi as risadas ao fundo.

  Quando retirei as mãos do meu rosto percebi que estávamos diante de uma porta de madeira. Os meninos procuravam algo para abri-las, mas percebi que a madeira estava podre e dei um chute a fazendo quebrar.

Sorri inocente quando eles me olharam.

— precisamos de uma lâmpada ou algo que dê luz. — Pedro falou e olhei para dentro local.

— Vocês querem mesmo descer aí? — perguntei — parece tão sujo e empoeirado.

— Não é tão ruim quanto parece — Ed falou

— Então quando minha rinite começar a atacar, eu vou espirrar em você! — Ele riu.

Pedro, por outro lado, começou a arrancar um pedaço da sua blusa e enrolou sobre uma vara que havia pego ali.

— Você não tem um fósforo por aí? Tem ? — Ele perguntou a Ed.

— Um fosforo não, mas... — ele remexeu e pegou algo dentro da bolsa. Uma lanterna. — Isso serve? — sorriu e mostrou aquelas malditas covinhas.

— Poderia ter avisado um pouco antes, não acha? — Pedro brincou.

— Bom, eu tenho fósforo se você preferir. — Sorri e todos nós rimos. Edmundo foi o primeiro a entrar no lugar sendo seguido por nós.

Ao descer, nós nos deparamos com uma enorme sala, com grandes estátuas e baús. Lúcia, Susana e Pedro correram até algumas das estátuas que estavam ali enquanto Ed anda estava ao meu lado, os pevenses não tiravam o sorriso do rosto, eu tambem sorria mas estava confusa.

— Inefável não é? — Ed sussurou para mim.

— Eu não diria que esse lugar é Inefável. — Sussurei de volta.

— E que palavra usaria?

— Bom, esse lugar não pode ser descrito como inefável — falei— mas de fato é... magnífico.

Ele ficou em silêncio me encarando por um tempo, logo após sorriu, segurou minha mão e me levou até os seus irmãos.

— Não posso acreditar! — Pedro exclamou — Está tudo aqui!

Susana e Lúcia estavam mechendo em alguns baús que tinham ali. Susana me olhou, olhou para as minhas mãos e sorriu.

Corei pela segunda vez.

— Venha aqui, Anne! Tem alguns vestidos que dão em você. — falou e me soltei da mão de Ed indo até ela. Edmundo por outro lado foi até outro baú dali.

— Eu era tão alta! — Lucia disse segurando um vestido.

— Não, é que você era mais velha. — Suh falou dessa vez.

— Ao contrário de centenas de anos depois, quando se é mais jovem. —  Ed falou e colocou um Elmo maior que sua cabeça  e eu desabei a rir da cena.

— minha trompa — Susana disse parecendo triste. — Não está aqui. Eu estava com ela no dia em que voltamos. Devo ter perdido...

— Justo o que poderia nos ajudar agora.. — Ed falou.

— Não seja pessimista — eu disse e vi dois arcos no baú que aparentemente era de Susana. Um dos arcos possuía as flechas pretas e eu o peguei.— posso tentar usar ?

— Claro! Sabe com usar? — Assenti com a cabeça. pegou uma caneta vermelha que tinha no baú,foi até a parede do lugar e desenhou um círculo. — Tenta acertar ali.

Ajeitei o arco em minhas mãos e posicionei as flechas no mesmo e mirei no pequeno círculo vermelho na parede.

Um

Dois

Três

Acertei!

Susana retirou a flecha da parece e sinalizou para que eu atirasse outra flecha. Fiz o mesmo processo.  Acertei de novo.

E de novo.

E de novo.

E de novo.

Repetimos o processo durante um tempo até que percebi que as flechas haviam acabado.

— isso foi incrível! — Lucia falou e eu sorri para ela

— Obrigada!

— A onde aprendeu a usar um arco ? — Pedro perguntou.

— Meu pai me ensinou antes de ir pra guerra.

— você foi perfeita! — Susana falou para mim, me devolveu as flechas e eu as pus de volta no baú.

— Aos dentes de Alam, o inverno morrerá — Pedro leu as palavras cravadas na espada.

— Na sua juba, a flor há de voltar — Luh continuou e eu percebi as lágrimas se formando nos seus olhos.

— Tá tudo bem, Luh? — falei me aproximando e ela abraçou a minha cintura.

— Vocês não entenderam? O senhor Tmnus , os castores.... — fungou — todos que nós conhecíamos, apenas se foram.

Foi aí que eu me toquei ou am menos tive uma ideia do que tinha acontecido. Alguém havia morrido, alguém importante para eles pois todos estavam com olhares tristes.

— É hora de descobrir o que aconteceu aqui! — Pedro falou determinados — Se troquem, eu e Ed vamos buscar lenha para o acampamento.




Aviso: O capítulo  não foi revisado e pode conter erros ortográficos.


INEFÁVEL - As Crônicas De Nárnia • Edmundo PevenseOnde histórias criam vida. Descubra agora