𝚂𝙲𝚁𝙴𝙰𝙼 𝚀𝚄𝙴𝙴𝙽

ℙℝ𝕆𝕃𝕆𝔾𝕌𝔼

Olá pessoas👋
Aqui é a Ana!

Bem vindos ao livro 2 de "Final Girl" ecrito por Soul_Candy

Para quem quiser ler o livro 1 traduzido, basta entrar em meu perfil que lá estará ele!

Lembrando mais uma vez que a autora original não sou eu! E eu estou apenas traduzindo

BOA LEITURA🫶

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Um único galho quebrou sob os pés, o som agudo perfurando a tranquila noite de outono como o golpe de uma lâmina. Duas figuras sombrias entravam e saíam das fracas lâmpadas da rua que lançavam um brilho laranja assustador sobre o pátio vazio, suas silhuetas mal eram visíveis na neblina que flutuava em uma espessa camada acima do solo. Eles ficaram gratos pela camuflagem natural. Ser localizado não era mais uma opção.

Agora não.

Não com você tão perto.

Ajoelhando-se atrás de um trecho alto de vegetação rasteira, eles olharam para o alto prédio de tijolos que pairava sobre eles. Seu dormitório ficava no terceiro andar, na sexta janela. Foram necessários dois anos de tentativa e erro, dois anos de atropelamentos e pequenos atropelamentos nas estradas, mas finalmente conseguiram. Eles finalmente encontraram você.

A mais alta das duas figuras gemeu impacientemente e reajustou seu peso. "Não podemos--"

"Espere" o mais baixo respondeu definitivamente em um silvo baixo, os olhos imóveis devido ao feixe de luz fraca e quente que escapava por entre as cortinas. Há meses, ele e seu homólogo foram forçados a viver desses olhares distantes e dos mais leves vestígios de sua presença na multidão. Mas depois de tanto tempo, só de ver você já não satisfazia aquela coceira dentro dele. Ele queria tocar em você, vê-lo de volta. Segurar-te. Ele queria que você

Foi uma tortura evitar estender as mãos e passar as mãos sobre sua pele sempre que a oportunidade se apresentasse, mas tudo valeria a pena no final. Pelo menos foi isso que ele disse a si mesmo para manter seus impulsos sob controle.

A figura mais alta gemeu e começou a bater o joelho inquieto na grama congelada. Ele estava com frio e cada fibra do seu ser lhe dizia para simplesmente entrar e pegar você. Mas, apesar desses impulsos, ele sabia que o amigo estava certo. "Só quero--"

"Ainda não."
"Billy, eu prometi a ela!"

Olhos escuros se viraram para encarar o garoto que ousou elevar a voz acima de um sussurro. Do ponto de vista de um transeunte, a conversa deles poderia ser confundida com sons de folhas mortas raspando na calçada. Isso foi meticulosamente planejado.

"Isso não é culpa minha" Billy disse, balançando a cabeça e olhando de volta para a janela. A luz estava acesa, mas ele ainda não tinha visto você. Você geralmente voltava da biblioteca nessa época. Mais alguns minutos sem te ver, ele não teria escolha a não ser sair à procura. Ele tinha que ter certeza de que você estava bem. "Você arriscou o suficiente para tirar aquela foto dela na semana passada, Stu."

O poste de luz ao lado deles piscou antes de apagar completamente, pintando o trecho da calçada na escuridão. Uma risada baixa soou e Stu tentou desesperadamente tirar o sorriso do rosto antes que Billy decidisse bater nele. "Para ser justo, foi uma boa imagem" disse ele, baixando a voz para garantir e afundando-se ainda mais nos arbustos.

"Você acha que toda foto dela é uma boa foto."
"Eu não entendo o que você quer dizer."

Ambas as vozes morreram em um instante quando uma sombra passou pela sua janela, bloqueando a luz por uma fração de segundo. Os dois meninos enrijeceram os ombros e encerraram a conversa para prestarem mais atenção à tarefa em questão.

Você.

Eles sabiam de cor seus horários, quando você acordava, quando dormia, quando e onde tinha aulas, que noites ia às festas, que noites passava esperando ao telefone por notícias de casa. Deles.

A sombra disparou atrás do vidro novamente e a respiração de Billy engatou. Foi você. Não houve surpresa nisso, mas seu coração sempre começava a disparar sempre que você estava por perto. Este foi o caso de Stu também.

Eles observaram você por alguns minutos enquanto você andava de um lado para o outro, guardando as coisas e conversando com sua colega de quarto que estava fora de vista. Eles quase a mataram no início do ano, mas sabiam que isso provavelmente voltaria e os morderia na bunda mais tarde. Além disso, eles não queriam que você ficasse bravo com eles. Já era ruim o suficiente você ter que vivenciar a pequena merda deles em Woodsboro.

Eles eram imaturos naquela época. Amadores. Mas eles passaram longos meses aperfeiçoando seu ofício e estudando os infames assassinos que vieram antes deles. Myers, Vorhees, Krueger. Agora eles realmente sabiam o que estavam fazendo e estavam ansiosos para mostrar o que haviam aprendido.

Um barulho de tecido soou e Billy olhou para baixo e viu Stu vasculhando uma bolsa preta familiar. Pertenceu a você uma vez e foi a única coisa que ele conseguiu agarrar antes de os dois fugirem rapidamente. Stu levava-o consigo para onde quer que fosse e não havia nada que pudesse dizer para convencê-lo a fazer o contrário.

Depois de um momento, ele tirou dois pequenos itens da sacola. Um celular com uma antena longa e um dispositivo branco em forma de bloco com vários botões e interruptores na lateral. Era o modulador de voz.

Ele estava prestes a levar o aparelho aos lábios, seu número já conectado ao telefone, quando Billy o puxou de volta. "Cara" Stu murmurou, parecendo ferido. "Eu só quero ouvir a voz dela, só isso."

"Assim que você ouvir, você vai querer dizer algo a ela. Confie em mim, só temos que esperar."

"Quanto tempo mais?" O desespero estava quase pingando de seus lábios.

Um vislumbre de movimento chamou a atenção deles e ambos olharam para cima mais uma vez para ver a imagem de você se jogando em sua cama de solteiro, brincando com algo em suas mãos antes de jogá-lo de lado no colchão e rolar para apoiar os braços sob seu queixo, olhando para o telefone na mesa de cabeceira. Fazia parte da sua rotina noturna esperar o telefone tocar. Eles não tinham certeza, mas algo lhes dizia que era a ligação deles que você esperava todas as noites.

Billy suspirou e soltou o braço de Stu, empurrando-o para longe dele enquanto fazia isso. "Não muito" ele assegurou em sua voz baixa, subconscientemente rastejando de volta para as sombras para evitar ser visto. "Não por muito tempo."