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Yongbok abriu os olhos, se sentando de maneira rápida ao não ver Hyunjin. Só naquele momento percebeu estar em um dos laboratórios de química, mas não se importou, estava assustado por não ver o alfa.
Desceu da bancada, ignorando a dor que sentiu em seu tornozelo, e andou até a parte em que não conseguia ver do laboratório, onde pode suspirar de alívio ao ver o alfa agachado mexendo em algumas caixas, o que chamou a atenção do outro.
- Não era pra você levantar, parece que você torceu o tornozelo - ele falou preocupado, o chamando para se sentar ao seu lado - como se sente? - perguntou sem o olhar.
- Acho que na mesma - respondeu baixinho.
- Bom, acho que isso pode te animar! - disse enquanto tirava um pacote de salgadinho de dentro de umas das caixas - eu já comi, achei melhor deixar você descansar - explicou, entregando o pacote e finalmente olhando para o menor.
Yongbok abriu com velocidade o pacote, começando a comer de forma rápida, quase desesperada, os olhinhos revirando em prazer enquanto ingeria a comida não saudável. Assim que acabou, comeu mais um, se sentindo cheio depois daquilo, arregalando os olhos ao ver uma caixa só de garrafas de água, pegando uma e a bebendo.
- Os alimentos processados e secos são guardados na despensa nessa sala - Hyunjin comentou.
- Precisamos trazer o Minho e o enfermeiro Han pra cá, os meninos também, será que eles estão bem? - falou rápido, assim que terminou a garrafinha.
- Só podemos ser positivos - o alfa suspirou - não vou tentar falar com o Binnie pelo rádio, talvez eles não estejam em um lugar seguro, e o barulho os entregue.
O ômega suspirou, aquilo era culpa sua, se não tivesse sido dramático e dar um piti, todos estariam juntos. Se algum deles tivesse se machucado, nunca conseguiria perdoar a si mesmo. Sentiu quando Hyunjin tentou o confortar, ou algo assim, mas não poderia, não merecia. Se afastou, se arrastando para se apoiar na parede, afastado do alfa.
- Bokkie - chamou baixinho, se arrastando para ficar ao lado do mais novo.
- Não - respondeu, em sua cabeça ele pensava que sua mãe estava certa, mas nunca, nem para si mesmo, daria a razão para aquela mulher.
O militar suspirou, passando o braço por trás da cintura do estudante, o abraçando e o puxando para si, não deixando que ele escapasse. Deixou um selar em sua têmpora, usando a sua mão livre para puxar o rosto do pequeno para si, admirando o rosto perfeito que o ômega tinha, as pintinhas, o tom de pele, o rosa que adquiria facilmente.
Trouxe o rosto do Lee para si, juntando seus lábios com calma. Queria apenas um pouco daquele contato, sentia que precisava dele, e sabia que contato físico acalmava o outro. Ficou um pouco surpreso quando Yongbok pediu passagem com a língua, ele segurou seu rosto da forma delicada que costumava segurar, então Hyunjin não só cedeu a passagem, como dominou o beijo totalmente.
