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POV Carla

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POV Carla

        Tento de todas as maneiras possíveis evitar de me trombar com Guto. Nem sei porque ele ta aqui, e não fui eu quem chamei. Como esse delinquente entrou? É só o que consigo pensar.
         Alice e Roberta me encontram sentada no bar minutos depois, cheias de elogios pra me dar e eu fico completamente sem graça.

[...]

— Alguma de vocês chamou o Guto? – pergunto.

— Eu não. – Alice responde – Ele ta aqui?

— Ta. – reviro os olhos.

— Eu meio que... Chamei ele? – Roberta confessa.

— O quê? Porquê? – pergunto surpresa sem entender.

— Ele me pediu o endereço de onde você ia desfilar... Achei que você ia gostar. – explica.

— Esse menino é doente, Roberta. Depois que fiquei com ele, ele ficou pior que o Tomás. Deu uma sossegada, mas esses dias voltou das cinzas pra ficar na minha cola. – digo.

— Sério? Eu deveria ter te perguntado, fui muito lê lê. Desculpa, amiga.

— Relaxa amiga, já foi. Não tinha como você adivinhar. – dou de ombros e troco de assunto.

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POV Tomás

           Sinto alguém puxar meu braço enquanto tento roubar uma modelo daquele salão no bar. No mesmo instante repúdio a atitude, mas quando vejo de quem se trata um sorriso sacana até surge dos meus lábios.

— Tomás, eu te ajudei e agora é a hora de você me retribuir. – Carla fala depressa e eu quase nem entendo.

— Sim, e o que você quer além de me atrapalhar? Um beijinho? – respondo.

— É sério, para de graça garoto! – me puxa pra pista de dança e eu tropeço no caminho.

— Ta, fala ae. – digo assim que ela para.

— Só continua comigo aqui, finge que ta me dando mole. – quase oderna e eu não entendo nada.

— É o que eu mais sei fazer gata. – a puxo pela cintura e colo seu corpo no meu.

        Hear me now do Alok estava tocando.  Ajeito nossas mãos e sincronizo nossos corpos, a fazendo dançar levemente comigo.

— Já to me arrependendo disso. – reclama baixo, quase como pra si mesma.

— Ficar comigo é tão ruim assim? Obrigado pela parte que me toca, Carla. – sou sarcástico.

— Só faz o que eu to pedindo, sem drama ta? – ignora minha pergunta.

— Posso pelo menos saber de quem você ta fugindo e porquê? – fico curioso.

— É um dos seus prodígios, tão ridículo quanto você.

— Acho que não sou tão ridículo assim, já que você ta comigo e não com ele. – ela revira os olhos.

— Você era o único disponível. Abaixa mais o ego, ok? – reclama parando pra me olhar.

— Que marra, gata. Fica assim não, to te salvando. – seguro seu rosto com minhas mãos e nossos olhares se fixam.

        Carla nem sequer se move pra se livrar de mim, e eu nem queria. No mínimo ela estava bem desesperada pra se livrar desse cara e eu estava adorando.
        O seu olhar foi se tornando indecifrável e completamente explorativo enquanto o silêncio tornava nossas respirações espaçadas na medida em que os segundos se tornavam mais duradouros para uma simples ajuda. O ar pesa com certa dificuldade em meus pulmões e aquela corrente elétrica de antes me atinge assim como o ar tórrido que sai pela minha boca quando seus lábios já estavam bem mais pertos dos meus. Não sabia se era provocação, já que nunca comprei a ideia dela de não me querer denovo. Parecia desejo e isso me deixou louco.
        Perco qualquer paciência que o momento se apresentava e selo nossos lábios, torcendo pra que ela não me pare. Invado completamente sua boca, encontrando sua língua e encaixando o ritmo mais desesperado e caloroso possível entre nós, correspondido fácil demais pra quem não queria um repeat.

Jogo Reativo - ToCar Au 🌡Onde histórias criam vida. Descubra agora