Narração
Os amigos saíram da piscina ao perceberem que o jogo já estava passando dos limites e decidiram encerrar oficialmente a festa de Alice aquela madrugada.
Carla vai em direção ao banheiro feminino sozinha em revezamento com as amigas, na intenção de tirar um pouco do cloro de seu corpo tomando uma ducha rápida antes da carona do pai de Alice pra casa.
Tomás não disfarça ao perceber que a morena caminha sozinha, e depois de a ver entrar, vai em direção pro mesmo lugar. Os amigos restantes se entre olham e riem do ocorrido até aqui, imaginando o que iria sair daquele banheiro.
— Você acha que pode simplesmente me beijar daquele jeito e não falar mais nada? – Tomás lança seu questionamento enquanto a fumaça do chuveiro borrava a curva do corpo de Carla pelo box.
— Isso é um banheiro feminino, Tomás. Não pode simplesmente entrar aqui assim. – é o que a morena o responde, surpresa com a presença dele no recinto.
— Já to dentro, vai me expulsar? – rebate.
— E vai adiantar eu te expulsar? – Carla o responde saindo do box com a toalha enrolada no corpo, ainda de biquíni.
— Claramente não. Quer me falar alguma coisa ou você simplesmente sai me beijando em desafios só porque é competitiva? – ele a provoca.
— Você já sabe a resposta. – é só o que Carla responde, de frente ao espelho e de costas pra ele.
— Sei, é? – o homem sussura no ouvido da morena, que se arrepia com o toque fraco que o dedo de Tomás faz em seu ombro desnudo.
Carla se vira pra Tomás a fim de tomar distância, mas é surpreendida pelo olhar tentador que a feição deste carrega. Ele sorri ladino pra mulher, apoiando sua mão direita na pia, prendendo o corpo moreno para sí. Ela não faz escândalo e nem sequer tenta se livrar, cedendo em instantes seguintes a boca dele, que toca sua língua novamente em ardência de desejo e despero a cada segundo que se passava como um estalar de dedos. O impedimento para mais uma transa entre os dois se surgiu no minuto seguinte, quando a amiga Roberta grita por Carla do lado de fora.
— É só uma ducha, Carla! Não um banho de 5 minutos. Hellou?! – escutam a voz da amiga.
Carla afasta Tomás de sí com um mini pulo assustado e sai se recompondo em direção a piscina lá fora, onde estão os outros. Tomás ri sozinho da morena, saindo segundos depois atrás dela e fazendo com que seus amigos berracem um tremendo "hummmm" em zoação dos dois.
Depois de enfrentarem os amigos negando que nada estava acontecendo naquele banheiro, Tomás segura levemente o braço de Carla a fim de chamar a atenção da morena, que se vira pra ele.
— Você sabe que isso não termina assim, não sabe? – o rapaz sussura no ouvido dela, sugestivo.
A morena sorri meio cafajeste, mas não o responde.
~~ pouco tempo depois ~~
📲 Tomás
Narração
Depois de Carla se despedir dos seus amigos, a morena se jogou no sofá da sala de sua casa bufando a demora de Tomás em aparecer a sua porta. Quando finalmente a figura masculina máscula aparece em sua frente, um silêncio de segundos fica entre os dois.
— Aqui ou na sua? – ela pergunta depressa.
— Na minha né, gata. Aqui tem sua irmã, muita gente. – ele reclama como se fosse óbvio pra ela.
— Você veio a pé? – o questiona.
— É, ué. Volante não rolava. Eu bebi, lembra bem do momento? – a provoca.
— Porque é idiota. Eu iria te beijar pra não perder o meu desafio. – Carla mente dando de ombros.
— Denovo esse papo de competitividade? Chata pra cacete. – ele bufa sem paciência – Cê sabe, né? Vim aqui pra te ouvir confessar, sem essa de me enrolar.
— E você vai fazer o que se eu não confessar? – indaga segura de sí, o desafiando.
— Vou fazer você falar fazendo. – Tomás a responde também seguro de sí, disposto a fazer ela confessar de um jeito ou de outro.
O rapaz já não aguentava mais o ego inflado da mulher tentando conter o que eles tanto queriam por puro orgulho da mesma. Ele não sairá de sua casa a pé pra não vencer esse joguinho ridículo que ela fazia. Era isso ou nada, nada nunca mais.
Carla fechou a cara meio incrédula do que ouviu, mas foi pega de surpresa quando o homem que ela tanto queria a fodendo, a beijou repentinamente. Era fácil esquentar o clima ali, e não iria demorar muito pra eles se entregarem denovo.
O tempo simplesmente parou de funcionar, e eles se quer tiveram cabeça pra pensar em ir pra casa dele. Carla minimamente pensou em sua irmã presenciando a cena deles na própria sala, mas não tinha forças em sequer mudar de cômodo. Teria de ser ali mesmo e foda se o que poderia acontecer.
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Jogo Reativo - ToCar Au 🌡
Fanfictiononde carla ferrer tenta manter sua postura indiferente com as investidas que tomas a da ou onde tomas campos sales insiste em tornar carla o seu novo contatinho