Capítulo 8- Reencontro.

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Volpe era puxada para trás, e enquanto tentava ao máximo arranhar o seu oponente que era três vezes maior do que ela, o desespero parecia crescer a cada segundo em seu peito.

— Pare com esta merda!— A voz de George chegou aos seus ouvidos deixando-a furiosa. — Vão acabar nos encontrando, e a primeira coisa que vão fazer, é estraçalhar esse seu pescoço magricelo!

— Me solte!— Ela ordenou, enquanto George a levava para trás de uma espécie de parede feita com as plantas da ilha. Ele a soltou, e Volpe cerrou o punho pronta para dar um soco em seu rosto, mas o rapaz fez um gesto para que ela se abaixasse e ficasse em silêncio. Volpe seria burra em contestar, principalmente ao ouvir os passos rápidos e as vozes ferozes ecoando pelas proximidades. Volpe sentia uma sensação sufocante enquanto esperava que fossem para longe, mas nada se comparou ao ouvir os passos diminuindo e o som de alguém farejando o ar como se procurasse por algo. Ela ficou tensa, e os segundos se tornaram milênios, por puro instinto, segurou firme a mão de George e fechou os olhos esperando pelo pior. Volpe estava ali, vulnerável de uma maneira que jamais pensou estar sentindo medo de que talvez o final de sua história acabasse se tornando trágica.

Ela pensou em como não sentiriam sua falta, talvez Remus e James fossem os únicos a notarem a sua ausência, ela não era tão importante e sabia disso, mesmo que tentasse fingir não ligar para isso, no fundo, doía saber que não procurariam por ela.

George acariciava sua mão, que naquele ponto tremia, seus olhos encheram-se de água e por um momento, se sentiu estúpida por estar daquela forma principalmente na frente do causador do problema. Ela soltou a mão dele, e virou-se de costas para o rapaz, limpando as lágrimas que caiam pelo rosto sujo.

— Eu quero voltar para Hogwarts, George. — Era um pedido sincero, não havia ninguém além dele que poderia tirá-la dali.

— Eu não posso... — Havia algo diferente em sua voz, ela não sabia definir o que era. — Fiz um juramento e preciso cumpri-lo.

— Você não está prejudicando só a mim nisso. — Sua voz expressava o seu cansaço, sua frustração. — Mackenna vai se ferrar muito por causa dessa situação que vocês criaram, e eu... vou perder qualquer oportunidade de emprego futuramente. George, eu tinha planos para a minha vida, entende? E agora nunca mais vou poder fazer o que amo.

Ele ficou em silêncio por alguns segundos.

— Me desculpe, Black, mas não posso fazer isso.

Volpe sentiu seu corpo enrijecer e sua mente ficou anuviada, até que então ela caiu num sono profundo.

(...)

Voldemort caminhava furioso de um lado para o outro. A missão era simples, tudo deveria ser feito de maneira sorrateira, mas a teimosia e o despreparo de sua frota eram gigantesca e por isso, seriam punidos. Lucius encarava o chão, tentando pensar numa outra forma de conseguir contornar a situação, mas Voldemort apenas sentia mais raiva a cada segundo que passava.

— Quero saber, o motivo daquele fiasco. — Ele disse, sentando-se atrás da escrivaninha. — Vamos, Luck, não me olhe com essa cara de cachorro abandonado... Eles estavam sob a sua supervisão. Porque você sempre precisa ser essa falha gigantesca, hein? O seu trabalho era ridículo, estávamos tão perto de conseguir.

— Peter disse que não adiantaria em nada roubar o colar — Lucius disse. — Ele sumiu horas depois.

Voldemort ficou em silêncio por um tempo, mas ao se dar conta do que se tratava, riu.

— Aquela vagabunda...  — Ele murmurou. — Serafine, eu espero que você esteja ardendo no inferno. — Voldemort praguejou. — É claro que não funcionaria.

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⏰ Última atualização: Feb 19 ⏰

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Destiny | George Weasley { Em Andamento}Onde histórias criam vida. Descubra agora