Oi galerinha do wattpad, queria falar q esse cap não foi inspirado em nenhuma outra fanfic hentrick, é feita originalmente por mim.
Pessoal, eu estava pensando bem, e sobre a fanfic "Oh who is he", eu não tô tendo mais um pingo de vontade de fazer. Ela esta muito entediante pra mim, fora que eu não tenho mais ideia nenhuma do que fazer lá. Então, eu não vou priva-la, mas sim abandona-la. Desculpem por isso, mas talvez um dia se eu quiser eu continuo :) S2 S2 <3
Fiquem com a história, eu amo vcs demais, nao se esqueçam disso viu? Me perdoem ❤️❤️❤️
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A casa dos Bowers era um pouco isolada das outras, ficava num canto mais ao ar livre, com árvores e verde para todos os lados. Não era uma casa chique ou muito bem sucedida, e não podemos dizer que ali havia amor também.
Se você se aproximasse, era possível escutar soluços e gemidos de dor, ao mesmo tempo batidas como se fossem chicotadas nas costas de algum escravo do egito. Mas quem estava apanhando não era nenhum escravo, e sim Henry.
Entrando ali, você podia ver ele ajoelhado com as mãos no rosto, o corpo um pouco contorcido e suas costas bem definidas estavam a mostra, dava pra ver os hematomas recentes e bem escuros também.
Atrás dele, de pé, estava Oscar bowers com um cinto na mão. E mesmo com tantos machucados nas costas de seu filho, ele continuava lhe batendo até que sua raiva fosse toda descontada nele. Oscar era alcoólatra, você tirava a conclusão por ele estar um pouco molenga, seu cheiro forte de cerveja, e por bater em Henry de qualquer jeito.
Após terminar o serviço, o bêbado apenas deu a última cintada na cabeça de Henry, o fazendo ficar um pouco zonzo. Ele caiu no chão com lágrimas ainda descendo em seu rosto, estava deitado na forma concha, soluçando e se lamentando silenciosamente.
Oscar colocou o cinto novamente em suas calças, e a apertou bem, deixando sua barriga sufocar (A grande barriga de Oscar era formada pelos litros de cerveja que ele consumia toda semana.)
Ele vai até o cabideiro que estava ao lado da porta de saída, pegando seu casaco grosso de policial e o vestindo firmemente. Oscar ainda queria parecer jovem as vezes, ele sempre apertava suas roupas para parecer um pouco mais magro e esconder sua pança.
-Eu volto de madrugada, espero que até lá você tenha parado de chorar- Oscar disse com sua voz um pouco rouca, firme e arrastada. O jeito de dizer era um pouco desajeitado, pois ele ainda estava sob efeito do álcool.
Henry apenas deu um choramingo de afirmação, tentando se levantar do chão gelado que havia caído. Suas mãos trêmulas e seus braços fraquejados quase não conseguem levantar seu corpo. Ele estava com vergonha, não queria olhar no rosto de seu pai, se sentia fraco.
Oscar nem deu um "Tchau" ou até se despedir com um aceno, ele só fechou a porta bruscamente, com força, fazendo um barulho estrondoso. E ao fazer isto Henry fechou os olhos rapidamente por conta do barulho alto, os abrindo novamente, olhando para a porta.
Depois de algum tempo se recuperando, Henry se levantou, ainda um pouco tonto por causa da pancada que seu pai lhe deu, podia sentir suas costas arderem tanto, parecia que iriam se rasgar. Ele foi caminhando até seu quarto, mancando um pouco. Ao entrar ele fechou a porta, indo até sua cama. Ele estava chorando até agora, mas ao se deitar na cama, passou alguns segundos e ele ficou com uma expressão neutra enquanto olhava para o teto.
Henry odiava chorar, odiava saber que seu pai lhe fazia ser tão fraco. Ele não suportava mais aquilo. Ele olhou para a faquinha ao deu lado, em cima da mesa, e a alcançou facilmente olhando para a lâmina afiada e brilhante. Henry olhou para a faca, olhou para a palma da sua mão, e teve um pensamento terrível. Ele aproximou os dois, querendo que se fundissem em um, será que a dor física aliviaria a dor mental?
