PRÓLOGO

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SHIKAMARU NARA's — A tragédia.

Onde está S/n?

Vou até o segundo andar daquela mansão enorme. Conseguimos prender todos, menos Kotakitchi. Vou pegar ela e vazar. Os reforços vão cuidar disso, já nos debilitamos o suficiente nessa missão.

Quando chego, ofegante, no segundo andar, vejo S/n conversando com aquele homem. Ela está chorando muito. Tenta manter distância, mas nem tanta. Eles conversam algo sério entre si.

Ela o abraça forte. Seus olhinhos estão fechados e sinto que ela está em paz agora. Quero abraçar ela e dizer como sabia que tudo iria ficar bem.

Mas não. O que acontece em seguida me mata.

Seu ombro começa a sangrar e vejo que aquele homem enfiou uma faca em seu ombro delicado. Derrama uma quantidade de sangue absurda.

Ela finalmente abre os olhos. Aquela não era a paz: era o inferno.

Começo a correr até eles. Kotakichi me vê e joga S/n da sacada.

— Filho da puta!

Grito, enquanto parto para cima dele e dou um soco forte em seu rosto que o desmaia. Pulo direto da sacada até S/n, machucando meu tornozelo no pouso.

Kotakitchi grita algo de cima, mas nem presto atenção. Eu não me importo. Minha engraçadinha. O que aconteceu.

Como isso foi acontecer? Eu prometi que a protegeria.
Como eu fui deixar ela morrer?
Engraçadinha.
Eu nunca vou me perdoar se você morrer.

— Amor? Amor? Você está me ouvindo?

Chacoalho levemente seu corpo. Ela não responde de imediato. A preocupação toma conta do meu corpo por completo.

— S-Shika...tá doendo.

Puta que pariu. Eu nunca a vi assim.

Olho ao meu redor e só existe nós dois naquele espaço. Somente eu e ela, sofrendo com sua dor.

— Socorro! Ino! Sakura! Chouji! Alguém vem aqui fora! A S/n-

— Shika, vai embora. Não quero que nós dois sejamos vítimas de fatalidades.

Que besteira. Como deixaria minha princesa aqui?

— Seu pai não fará isso comigo.

— Ele não é meu pai. Takeshita- — Tossiu um pouco de sangue. — Takeshita é o meu pai.

Oh, meu Deus. Por isso tanta raiva da S/n. Ela não é filha dele. Então porque ele decidiu cuidar dela?

Ela percebe meu olhar desesperado em sua direção. Os cortes estavam profundos. Demais.

— Vai embora, por favor, Shika. Prenda meu pai. Por favor, vai embora.

— Não vou. Nunca. Você está maluca?

— Você disse que não conseguiria negar nada do que eu pedisse.

Não consigo nem encara-lá.

Eu já quebrei minha promessa com ela uma vez. Eu não a protegi. O que seria mais uma quebrada?

Eu daria de tudo, eu faria qualquer coisa para estar no lugar dela nesse momento.

— Não vou, meu amor. Não vou.

Deixo um selar simples em seus lábios. Ai percebo o quão gelada ela está.

Sou pego de surpresa pela presença de Ino, que se senta ao lado de S/n.

𝐌𝐘 𝐅𝐈𝐑𝐄, shikamaru nara.Onde histórias criam vida. Descubra agora