capítulo 12

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CAPÍTULO 12.
CAPÍTULO POR GABRIELLA.
📍RIO DE JANEIRO.
UNS DIAS DEPOIS.

Almoço na casa da tia do Lennon e ele simplesmente arrastou todo mundo junto com ela, até meu pai veio.

Quando chegamos aqui, fui super bem tratada assim como minha filha, eu conhecia eles já, mas nunca tive muita ligação, mesmo assim eles me receberam super bem.

Meu pai estava junto do pai e do avô do Lennon junto dos meninos. Eu estava junto da mãe, da tia e da avó do Lennon e junto com a Anna conversando sobre assuntos aleatórios. Conversamos sobre tudo o que mulheres quando se juntam conversam, muito bom o clima, super agradável.

- Ela é agarrada com o Lennon, né? - a tia dele pergunta e eu olho pra direção onde ela estava olhando.

A Tiana estava no colo dele e ele conversando com o meu pai, e com o pai e com o avô dele enquanto os meninos estavam na churrasqueira.

Assenti olhando pra ela e depois voltei a olhar pra eles, meu coração sempre esquentavam quando eu via eles juntos assim, eu fico muito feliz pelo Lennon gostar e cuidar tanto da minha filha. É muito linda essa relação recíproca deles.

- Ela é muito fofa, Gabi. Muito linda gente, a sua cara. - a Silvana fala e eu sorri pra ela.

- Graças a Deus não puxou nada do traste. - Anna fala e eu concordo rindo fraco.

- Ela já perguntou sobre o pai? - a Simone pergunta e eu assenti.

- Tem uns dias, fui buscar ela na escola e aconteceu uma conversa entre ela e uma coleguinha, e enfim né, entrou em assunto de pai, e ela sentiu muito.

- Que tristeza, meu Deus.

- Mas eu conversei com ela, expliquei da melhor forma possível pra ela entender e desde então ela não falou mais. - conto pra elas. - Meu maior medo era chegar nessa fase onde ela sente falta de uma figura paterna.

- Não precisa sentir medo, Gabi. - a Marlene fala sorrindo. - A Tati vai escolher uma figura paterna pra vida dela.

- Bom... eu acho que ela já achou. - a Anna fala toda sonsa levantando as mãos e dando os ombros.

Olhei pra ela confusa, mas logo entendi. Olhei pra Silvana e ela estava sorrindo também assim como a Marlene e a Simone, mas logo as mesmas voltaram a conversar.

Olhei na direção dos dois, e vi minha filha deitada no ombro do Lennon, e me peguei imaginando de novo no que eu de vez enquanto penso. Será que a Tiana colocou ele no lugar paterno da vida dela? O que será que passa na cabeça dela? Qual seria a reação dele se isso fosse verdade e ele descobrisse?

Minha relação com ele tem sido muito boa, ele é aquela presença que me alivia só de chegar perto, aquela paz que tranquiliza tudo quando tá um caos apenas com uma simples conversa ou com apenas um simples abraço. Depois do Gustavo eu nunca mais me senti assim com ninguém, mas com ele eu sinto.

Eu gosto da companhia dele, gosto muito de verdade, gosto do jeito dele, o jeito que ele cuida de mim e da minha filha, gosto de saber que posso contar com ele pra qualquer coisa, gosto de sentir tudo isso que ele fez me feito sentir, as aceleradinhas do coração, o frio na barriga e as borboletas no estômago quando eu vejo ele ou quando ele diz alguma coisa que mexe comigo, dos arrepios por conta dos toques dele em mim, a tranquilidade quando estou deitada no peito dele, e o interesse de ter mais momentos com ele.

- Vou ajeitar a comida, pra gente poder almoçar. - Simone fala levantando junto da Silvana e da Marlene que foram ajudar.

- Ei? - a Anna fala comigo baixinho, e eu olho pra ela. - Que foi?

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