CAPÍTULO VINTE E SETE. CAPÍTULO POR LENNON. 📍RIO DE JANEIRO — RJ. UNS DIAS DEPOIS...
— Preto, a gente podia aproveitar as férias da Tiana, e esse seu tempinho livre e viajar, né?
— Pô, amor... acho boa essa lógica.
— Podia por aqui mesmo, pelo Rio. É só pra passar um tempinho juntos. E logo você viaja, final de ano, cheio de shows, por mais que vamos estar juntos, a atenção pra Tiana não vai ser a mesma, e ela sente muito.
— Eu vou conciliar, preta. Sabe que eu sempre tô atento nisso, e sempre tô fazendo o melhor pra ela.
— Eu sei, ela que sente muito sua falta com toda essa sua correria.
— Será que ela acostuma com isso?
— Conforme for crescendo, eu acredito que sim... antes era pior, ela chorava um pouquinho todos os dias que você estava viajando, agora ela já não chora.
— Ela tá crescendo muito... meu desespero. — falo e a Gabi dá risada. — Ela vai me dar trabalho, essa garota é todinha você... vai chover moleque em cima dela. — suspiro coçando a nuca, e a Gabriella gargalha vindo até mim.
— Não pira. — ela sela minha boca e deita do meu lado. — Aqui, pensei em Arraial... o que cê acha? — ela me olha e eu assenti balançando a cabeça concordando.
— Lá é bonitão, lugar bom pra ficar tranquilo também.
— Eu vi uma casa lá, tudo montadinho, piscina, área de lazer... e eu pense em chamar o pessoal pra ir lá no último dia.
— Fecha essa casa, e a gente fala com eles depois. — ela assente e levanta da cama avisando que ia pegar nossos documentos pra fazer o contrato da casa.
Ela estava fazendo o cadastro e o contrato no site, depois de confirmar que era seguro, e eu fiquei aqui assistindo a série que estava passando.
Sentei na cama pegando meu celular no criado mudo, desbloqueei, e minha atenção aleatoriamente foi nos documentos que estava na cama. Sorri quando bati o olho no da Tiana, a fotinha muito linda, toda sorridente, tão sorridente que os olhinhos estavam quase fechados sorrindo também.
Fiquei olhando e no documento só tinha o nome dela, e o da Gabriella. Fiquei olhando aquilo ali, e mais uma vez eu pensei no que eu já tinha pensado várias vezes.
— Ei? — Gabriella chama minha atenção. — Que foi? — perguntou meio preocupada com o cenho franzido e se aproximou mais de mim passando os braços pelo meu pescoço mantendo o olhar no meu. — Fala... o que foi?
— Tá faltando o nome do pai dela aqui, né... — falo depois de um tempo, e mantive o olhar com o dela até ela soltar um sorriso me fazendo sorrir também.
— Tá, amor... tá faltando. — ela beija meu rosto e respira fundo. — A gente resolve isso depois da viagem, pode ser?
— Pode... pode ser.
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