Capítulo 11

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Na noite passada Angelina havia chegado a casa com a cabeça nas nuvens, o motivo da sua alegria tinha nome e rosto, Erik. Como lhe havia prometido, resolveu fazer uma pesquisa e dar uma vista de olhos no caso de Deke, ao terminar de ler decidiu que iria sim encarregar-se do assunto, da próxima vez que encontrasse Erik iria dar-lhe a novidade.

Como não podia deixar de ser a sua mente levou-a de volta ao que aconteceu com o idota do seu ex, mas melhor ainda a forma como Erik a defendeu do inerte. De todos os que estavam presentes a assistir aquela situação ele foi o único que se preocupou em ajudá-la, o abanão que ele deu em Joe, havia sido quase cómico, o que também não seria muito difícil, bastava comparar o tamanho entre os dois, Joe não era pequeno, mas não chegava nem perto de Erik.

Novamente a sua mente toma conta e leva-a para pensamentos impróprios, o jeito bruto e dominador de Erik era extremamente sexy. Por conta desses pensamentos um calor sobe pelo corpo de Angelina, aqueles eram pensamentos perigosos, que ela jamais deveria ter em relação a um dos seus clientes. Mas ao mesmo tempo que é impróprio ela não conseguia evitar, ela ainda era humana, e ele era um homem extremamente sedutor.

Como se fosse uma mensagem divina, o som estridente do telemóvel toca tirando-a dos seus pensamentos pecaminosos. A mesma sorri, como sempre, Elaine estava lá para a salvar no momento certo. A mesma implora para que as duas se encontrem no dia seguinte para almoçar e meter a conversa em dia, ao que a mesma aceita, talvez possa desabafar em relação a estes pensamentos com a sua melhor amiga.

(...)

As duas chegam ao restaurante, por já conhecerem o estabelecimento não perdem tempo a ver o menu e fazem logo o seu pedido.

- Amiga preciso de te contar uma coisa. - diz, despertando o olhar curioso de Elaine.

Elaine levanta a cabeça curiosa, ela adora fofocas e não o esconde nem por um minuto. - Que novidades tão grandes são essas? - pergunta dando um gole na sua bebida.

- Encontrei o anormal do Joe, ontem á tarde. - diz ao que Elaine se endireita na cadeira.

- O quê? E o que aconteceu? Ele tocou-te? Fez-te mal? - pergunta curiosa e preocupada.

- Não. Ele não fez nada. - diz.

- Tu diz-me já, porque se ele te tocou eu vou atrás dele! Desfaço-o em pedacinhos, com uma serra elétrica é muito fácil desmembrar um corpo. - diz, o que a faz rir.
- Ele bem tentou mas nem teve oportunidade, eu tive uma ajudinha. - diz deixando-a ainda mais curiosa.

- Ajudinha? De quem? - pergunta novamente.

- Lembras-te de eu te ter falado de um homem chamado Erik? - pergunta.

Elaine pensa por alguns minutos ao que a morena logo se lembra, soltando um suspiro. - Aquele viking gostoso que tu ajudaste a sair da prisão? - pergunta, quase ansiosa.

- Esse mesmo. Ele apareceu na hora certa, no momento certo. Se não fosse por ele o imbecil ter-me-ia batido e as pessoas não estavam nem preocupadas em ajudar, apenas em assistir. - diz levando o copo aos lábios.

Elaine concorda, manejando a cabeça em negação. - Idiotas, cambada de idiotas! - crítica. - Em vez de ajudar, ficam mais interessados em observar e falar. - diz, também levando o copo aos lábios.

- O que importa é que eu tive ajuda. E ainda nem te contei a melhor parte. - diz apoiando os braços sob a mesa.

- Ainda têm mais e melhor? - pergunta, inclinando-se sob a mesa.

A mesma assente. - Depois do que aconteceu ele acompanhou-me até ao carro, para garantir que o idiota não me seguia e que eu ficava segura. - diz, sorrindo com a lembrança.

- Alguém aqui ficou comovida com o cavalheirismo dele. - diz provocativa.

Ao entender os olhares provocativos da amiga, Angelina trata de lhe meter um travão. - Não comeces com as tua provocações, ele apenas teve um ato de gentileza e de agradecimento. - diz dando de ombros.

- Se realmente queres acreditar nisso. - diz dando de ombros.

O empregado aparece com os seus pedidos e a conversa sobre Erik morre ali, o resto do almoço as duas distraem-se ao falar sobre o negócio de Elaine.

As Leis Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora