Capítulo 13

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Como se houvesse uma força maior que o puxasse Erik caminha em direção da mulher que não lhe sai da cabeça desde que a conheceu naquela sala de visitas imunda.

- Bom dia. - murmura tímida pela presença forte e musculosa.

- Bom dia doutora. - cumprimenta. - Como vai? - pergunta tentando parecer o mais cavalheiro possível.

- Vou bem obrigado. - agradece tímida. - E já pedi para que me chamasse de Angelina. - pede.

- Claro, peço desculpa dou...Angelina. - murmura um pouco envergonhado.

Os seus olhos prendem-se um no outro, pelo que parecem horas. Apenas voltam á realidade quando Elaine decide interromper aquele momento.

- Angel, não me vais apresentar ao teu amigo? - pergunta sorrindo para o loiro.

- Ah claro, que cabeça a minha. - murmura envergonhada. - Elaine este é o Erik. - diz apontando para ele. - E está é a Elaine, a minha melhor amiga. - diz apontando para a amiga.

- Muito prazer. - diz.

- O prazer é todo meu. - responde. - Este é o tal viking gostoso de que me falaste? - pergunta.

Angelina sente todo o sangue do seu corpo fugir para o rosto e o chão fugir-lhe de baixo dos pés. Ao ouvir aquele comentário Erik ficou confuso, mas ao perceber que era sobre si sentiu uma grande vontade de rir.

- Elaine. - murmura envergonhada, repreendendo a amiga. - Peço desculpa ela ás vezes não sabe o que diz. - diz, sorrindo tímida.

Um silêncio constrangedor instala-se entre eles, até que a morena decide interrompe-lo. - Então foi neste ginásio que arranjaste emprego!? - comenta, ao que ele assente. - Fico muito feliz, parece ser um ótimo ambiente para iniciar uma nova vida. - diz, ao que ele assente.
- Parece que levantar pesos na prisão afinal servem para algo, não apenas para ocupar o tempo. -  murmura divertido.

- Com certeza é a melhor coisa que vocês têm na prisão. - murmura Elaine, olhando para os seus braços e sorrindo, ao que ele sorri entretido.

Erik havia gostado de Elaine, ela era divertida. - O dono do ginásio também esteve preso. Acho que sentiu empatia por mim visto que passou pelo mesmo. - diz, dando de ombros.

- De qualquer forma fico muito feliz por teres iniciado a tua vida. E não querendo ser rude mas nós temos de ir andando, temos de nos trocar para ir á aula de dança. - comenta.

Porque raio estava ela a saturá-lo com a sua história de vida. E porque é que estava preocupada com o que ele poderia achar dela?

- Tudo bem. Sendo assim acho que nos veremos mais algumas vezes. - diz, sorrindo gentil.

Aquele sorriso deixa as suas pernas bambas. - Sim, talvez. Com licença. - pede, virando-se e arrastando Elaine, que ri divertida com a situação, para os balneários.

- Amiga tinhas toda a razão quando disseste que ele tinha um ar de viking. - murmura divertida.

- E tu! Que raio foram aqueles comentários? Eu sou capaz de te matar. - diz, ao que ela sorri maliciosa.

- Olha se fosse ali o viking a matar-me, mas de prazer atenção, eu não me importaria nadinha até lhe agradecia. - murmura.

- Só tu Elaine, para saíres com uma dessas. - crítica.

- Se não tivesse estas saídas tu até estranharias.  - murmura divertida, desfilando em direção dos balneários.

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