>○• O sol brilhava marcando as 10 horas da manhã, quando um rugido terrível ecoou por todo aquele espaço, fazendo meu coração congelar no peito. O medo se espalhou como uma névoa sombria, cobrindo cada canto do ambiente escolar, dos corredores até as salas de aula. A presença daquele ser espalhou terror na mente de todos que estavam ali. O cenário era um pesadelo sangrento, com corpos dilacerados espalhados pelo ambiente como peças de um quebra-cabeça macabro e o sangue pintava cada centímetro do chão. Tentativas desesperadas de sobrevivência contrastavam com o caos, trazendo o temor àqueles que ainda lutavam para viver. Aquela criatura me encarou com olhos vazios e famintos, o som cortante do ar penetrou meus ouvidos como lâminas afiadas, meus olhos se arregalaram involuntariamente, refletindo o terror que consumia cada fibra do meu ser. Meu estômago se revirava em agonia, e a secura na minha garganta me deixava incapacitada de formar qualquer som coerente. Minha boca parecia estar cheia de saliva, uma resposta incontrolável do meu corpo ao medo esmagador que me atingia. Meu corpo tremia, paralisado pelo medo, tornando-me incapaz de qualquer movimento. Minha respiração descontrolada beirava o colapso, meu coração batendo acelerado em um ritmo desenfreado: dum-dum. Dum-dum. Dum-dum. Dum-dum. Dum-dum. Dum-dum. A cada batida o medo se aprofundava, como um eco ensurdecedor dentro do meu peito...•○< ▪︎AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA▪︎ '''Tru-tru''', '''tru-tru''', '''truu-trii''', '''trii-tri''', '''trii-tri'''. >O grito primal escapou da minha garganta, misturando-se com o som intrusivo do despertador, que zunia impiedosamente no meu ouvido. Minha mente lutava para se desprender das garras do pesadelo, enquanto meu corpo acordava em um sobressalto. Minha respiração estava ofegante, e meu coração martelava no meu peito como um animal selvagem tentando escapar de uma jaula. O alívio de perceber que estava de volta à realidade misturava-se com a sombra persistente do terror que ainda envolvia minha mente.<
❖ >Acordei sobressaltado com o grito estridente de minha irmã, um som que perfurou meus ouvidos e enviou um calafrio de angústia pelo meu corpo. O coração martelando, pulei da cama como um reflexo, a adrenalina correndo em minhas veias enquanto corria em desespero até o quarto dela. Minhas mãos tremiam enquanto eu abria a porta, alívio se espalhando por mim quando percebi que ela não a tinha trancado. Num impulso, subi na cama dela e a envolvi em um abraço apertado, tentando transmitir qualquer conforto que eu pudesse. Senti seu corpo tremer sob meus braços, cada tremor enviando um eco de sua angústia para mim. Minha voz saiu trêmula e preocupada enquanto perguntava: < ▪︎ O que aconteceu, Joyce? >Seus olhos cheios de lágrimas me encontraram, e meu próprio coração parecia ecoar a ansiedade que eu via refletida em seu olhar.<
❖ >A agonia me envolveu como uma sombra densa, uma prisão silenciosa que me deixou incapaz de articular qualquer resposta coerente para minha irmã. Minha respiração, rápida e irregular, ecoou no silêncio opressivo do quarto, uma trilha sonora de ansiedade que traía minha luta interior. As palavras que deveriam ter saído foram como pássaros presos em uma gaiola, incapazes de escapar do nó apertado em minha garganta, como se minha voz tivesse sido subitamente silenciada pelo medo. A aflição me dominou, minhas mãos tremiam sutilmente, revelando minha agitação interior, enquanto eu batalhava para encontrar um caminho através do labirinto confuso de pensamentos. O olhar expectante da minha irmã parecia perfurar minha alma, aumentando minha angústia e a sensação debilitante de incompetência. Logo, meu pai e minha mãe entraram no quarto, rostos carregados de preocupação e com perguntas silenciosas em seus olhos, para as quais eu não possuía respostas. O silêncio que envolvia a cena parecia ensurdecedor, amplificando minha frustração e a sensação de estar aprisionado em um labirinto de palavras não ditas. Eu ansiava desesperadamente encontrar as respostas que pareciam esquivar-se, mas, naquele instante, eu era apenas um emaranhado tumultuado de emoções e incapacidade.<
❖▪︎ O que aconteceu Joyce? ♤ Perguntou Jadilce, a preocupação dela se espelhando em seu olhar enquanto observava sua filha assustada.
❖ ▪︎ Foi algum pesadelo, filha? ♤ Indagou William, o rosto do pai de Joyce demonstrando um misto de inquietação e carinho.
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Lendários
FantasySaudações nobre leitor, eu não sou profissional em escrever, haverá algumas coisa meio desconexas... então peço que tenha um pouco de paciência. Prometo que aos poucos vou te surpreender.