Lendários

O fronte

♠️O pingo da água no cano cai, contado um atrás do outro, o ambiente mal iluminado destaca o vermelho do sangue nas paredes. O fio da espada manchado de um tom avermelhado branda em um som estridente derrubando mais uma vítima, o último grito de desespero se espalha no ambiente oco. ▪️ Uma tempestade tão repentina?, ♠️ o causador de tal cenário se pronuncia surpreso. Ele guarda sua arma e sai daquele ambiente andando em meio a praças e estações de trem. >▪️💭 Que incômodo! Por causa dessa tempestade repentina as pessoas estão ficando agitadas e as ruas interditadas. Preciso voltar depressa para relatar que minha missão está concluída.💭▪️<

♠️ Numa noite chuvosa e tumultuada, o jovem  caminha pelas ruas escuras, desafiando os elementos furiosos que rugem ao seu redor. Seu moletom preto cheio de sangue e encharcado se agarra ao corpo enquanto ele avança, cada passo uma batalha contra o vento violento e a chuva impiedosa. Os raios iluminam brevemente uma máscara que cobre o seu rosto, uma tonalidade cinza com faixas azuis, manchada com partículas de sangue. Trovões ecoam como tambores distantes, acompanhando sua jornada solitária através da noite selvagem. O jovem é como uma sombra em meio ao caos, seu propósito inabalável o guia adiante, desafiando o poder da natureza com sua própria determinação.
Enquanto o rapaz enfrenta a tempestade impiedosa, seus olhos se fixam em um brilho incomum no céu, uma distorção no espaço que parece desafiar as leis da natureza. Entre os relâmpagos e a chuva torrencial, essa anomalia reluz com uma intensidade estranha, capturando sua atenção e despertando uma curiosidade intrínseca. Os olhos do moço se alargam em choque ao testemunhar a queda vertiginosa de dois seres dos mais altos céus. Como meteoritos em chamas, eles atravessam a densa cortina de chuva, rasgando o ar com uma velocidade impressionante. O som ensurdecedor de suas descidas ecoa pela noite, competindo com os trovões e os rugidos do vento. Uma onda de energia irrompe quando os seres colidem com o solo, sacudindo a terra e espalhando um clarão ofuscante que ilumina a escuridão da tempestade. O rapaz é envolvido pela força do impacto, seus sentidos inundados pela intensidade do momento enquanto ele observa, atônito, os eventos surpreendentes que se desenrolam diante de seus olhos. Com passos hesitantes, o jovem se aproxima, sentindo uma energia desconhecida e eletrizante pairando no ar ao redor daquela estranha luz. O vento parece sussurrar segredos ocultos enquanto ele se aproxima da anomalia, preparado para desvendar o mistério que aguarda além da tempestade.

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♠️ Cinco dias antes
Mateus, William, Simba e Regulus já reunidos

♠️ Mateus: ▪️Eu e Simba isolamos a área que você e ele detectaram. Porém, há um problema.
♠️ William: ▪️Que tipo de problema?
♠️Simba: ▪️Um rapaz chamado Aiden Oliver, estava fazendo uma transmissão ao vivo. Certamente para mais de dois milhões de pessoas.
♠️ Regulus: ▪️ Isso é um problema dos grandes. O que pretendem fazer a respeito?
♠️Mateus: ▪️Nada. O que estava ao nosso alcance já foi feito. Então, chega de enrolação. Vamos seguir com o plano inicial.

♠️ Após as palavras de William, o grupo se apronta. Mateus anda à frente do grupo, parando no meio do jardim próximo de uma árvore grande e frutífera. A lua cheia brilhava no mais alto céu, lançando uma luz prateada sobre a paisagem. Ele respira fundo, sentindo a energia pulsante ao seu redor. Com um movimento decidido da mão, Mateus concentra seu dcho-hul e rasga o espaço diante dele, criando uma Garganta. Um portal negro e pulsante se abre, emanando uma sensação de vazio e desordem.

Sem hesitar, ele dá um passo adiante, atravessando a fenda. O grupo o segue de perto, mergulhando na escuridão da Garganta. Dentro do corredor interdimensional, eles são engolfados por um ambiente sombrio e instável, onde as paredes são formadas por uma energia densa e mutável. Mateus, focado, canaliza seu poder espiritual para criar um caminho de luz sob seus pés, garantindo que todos possam atravessar com segurança.
Cada passo ecoa na vastidão da Garganta, enquanto sombras distorcidas dançam ao redor deles. A sensação de desorientação é palpável, mas Mateus mantém o foco, guiado por sua determinação e conhecimento do caminho. O corredor parece infinito, um labirinto de escuridão e energia pulsante.

Finalmente, ao alcançar o fim do corredor, Mateus usa novamente sua energia para rasgar a barreira do espaço, criando uma nova fenda que os leva ao destino desejado. Com um último impulso de poder cósmico, ele abre a saída da Garganta, revelando um arco de pedra ornamentado em meio a uma floresta tranquila. O arco é decorado com entalhes intrincados e um brasão de armas adornado com uma variedade de elementos. No centro, há um escudo adornado com a cabeça de um leão com asas. Flanqueando o escudo estão dois leões simétricos em posição rampante. A luz do sol filtra-se através da folhagem densa, criando um brilho quente e uma atmosfera etérea. O caminho sob o arco é convidativo, levando a uma área iluminada levando a entrada duma floresta densa.
O grupo atravessa o portal, deixando a escuridão para trás e emergindo em um novo ambiente, sentindo o ar fresco e a fragrância das flores silvestres ao seu redor. As folhas sussurram suavemente com a brisa, e os pássaros cantam harmoniosamente, dando boas-vindas aos recém-chegados.