Tínhamos um acordo

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♤ Lika e Regulus emergiram tardiamente, apenas para encontrar o vazio onde Joyce estivera, uma ausência que ecoava na tristeza retorcida de Nickellyahw e William. Eles se retorciam em sua própria impotência, incapazes de salvar um ente querido das garras impiedosas do destino. Enquanto isso, a 105 quilômetros de distância do ponto onde o grupo se separara, Simba continuava sua jornada implacável. Seus olhos, habituados à escuridão, buscavam incansavelmente as origens dos tremores que assolavam a terra. Mas mesmo em seu fervor, não pôde ignorar o movimento agressivo de DCHO-HUL, uma força sinistra que se manifestara recentemente, lançando uma sombra ainda mais profunda sobre o caminho incerto que tinham pela frente. Um calafrio percorreu sua espinha enquanto a apreensão, como sombras nefastas, envolveu sua alma. Mas o medo não o deteve; em vez disso, ele avançou, determinado a desvendar o mistério enigmático que se desenrolava diante dele. Enquanto seus olhos perscrutavam a paisagem, encontrou um sutil rastro de energia, uma sinistra marca que se insinuava pelas árvores de uma mata tranquila e sombria. Sem hesitar, Simba mergulhou nos rastros, cada passo ecoando como um tambor ensurdecedor em sua mente. A energia parecia pulsar, uma presença oculta que sussurrava segredos antigos. Ele se viu à beira de um vasto canavial, uma extensão infindável que se estendia para além do horizonte, uma visão perturbadora que despertava inúmeras perguntas, todas tão obscuras quanto a própria noite que os envolvia. Entre as sombras, Simba vislumbrou pequenas esferas de um roxo profundo, cintilando suavemente como estrelas distantes em uma noite interminável. Elas marcavam uma trilha sinuosa, serpenteadora, pontilhada por pedras ásperas, engolida pela lama pegajosa e obscurecida pelas árvores que se erguiam como sentinelas medianas. A trilha, delineada por essa sinistra luminosidade, desdobrava-se ao lado de uma plantação, cercada por uma barreira impenetrável que intensificava a escuridão ao seu redor. Uma aura sombria fluía dessa trilha, um convite enigmático e ameaçador ao mesmo tempo, como se o próprio cosmos estivesse sussurrando advertências e promessas nas partículas de luz roxa. A magnitude do momento iminente pesava no ar, carregada de riscos insondáveis e uma responsabilidade que ecoava na consciência de Simba. Consciente do perigo, ele não recuou. Com coragem, ele avançou pela trilha tortuosa e sombria, pronto para enfrentar o desconhecido que se estendia diante dele. No trajeto cósmico e sombrio, apesar das sensações incômodas que permeavam a trilha, Simba persistiu. Finalmente, alcançou o seu término, onde um vasto pasto se estendia sob a luz prateada da lua, pendendo no céu como um olho divino no auge da meia-noite. As pequenas esferas, uma vez erráticas, agora convergiam, criando uma densidade no ar que podia ser sentida, não apenas vista. Ao adentrar o espaço iluminado por essas esferas, Simba sentiu uma energia ancestral fluindo ao seu redor, uma força que respondia à sua presença. Cada movimento dele desencadeava uma liberação leve dessas energias, como se o próprio cosmos estivesse se comunicando com ele através dessas pérolas luminescentes. Sua análise aguçada guiou-o, as esferas tornando-se mais densas à medida que se aproximava do seu objetivo. Elas não apenas iluminavam o caminho, mas também sussurravam segredos ancestrais, apontando-lhe a direção certa em sua busca cósmica, tornando a tensão do momento palpável na densidade do ar ao seu redor. Diante dele, à distância pequena de seis metros, Simba se viu confrontado por uma fenda etérea, suave e sinuosa, com meros 50 centímetros de comprimento e uma espessura fina de um centímetro. Pairando a dois metros do chão, ela parecia congelada no tempo, um portal entre dimensões de onde emanavam as pequenas esferas roxas, irradiando seu brilho etéreo para todo o espaço ao redor. Num lampejo de insight cósmico, Simba percebeu a verdade: "O tremor foi desencadeado por alguém que tentou invocar os espíritos malignos. Essa tentativa abriu uma pequena brecha no selo, liberando a causa do tremor. No entanto, a criatura que tentaram invocar ainda não emergiu, indicando um fracasso. Mas quem teria tamanho poder para abrir tal brecha? Quem teria os conhecimentos para invocar algo tão antigo e sinistro?" Conclusões ecoaram em sua mente, mas dúvidas mais profundas permaneceram, pairando como sombras cósmicas em sua consciência.

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