Cap. 4

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J.JK.

Eu gosto do controle.

Mas desde que Jimin pegou sua mochila, me puxou pela mão e pediu o caminho para o meu quarto, eu entendi que não teria voz ativa alguma com ele e entre quatro paredes. Porque seu sorriso safado e o jeito afoito com o qual ele me segurava, me deixava nítido o seu poder e a minha falha em rebater no mesmo nível ou até mesmo próximo.

Ele, vestindo apenas uma boxer tão pequena de renda, tinha drenado minha sanidade para fora do meu corpo sem precisar de um grande esforço.

Quando adentramos o cômodo, ele me empurra na direção da cama e deixa sua mochila nos pés do móvel. Sua boca encontra a minha de modo voraz mais uma vez e sua língua e a minha iniciam mais uma dança erótica conforme minhas mãos envolvem sua cintura com força e as suas começam o caminho para tirar minha camisa fora.

Meu peito grita em ansiedade, sabendo que nunca desejei alguém como eu o desejo.

— O que você mais gostou de fazer comigo até agora? — Sussurra sua pergunta e eu o aperto mais.

— Além de beijar a sua boca? — Dou risada. — Agarrar a sua cintura.

Ele apenas concorda e me empurra, logo ordenando que eu me deite inteiramente na cama. E eu o faço, como um bom cachorrinho treinado.

Mas tudo em mim se desestabiliza quando o vejo com algemas pretas com pelúcia envolvendo as argolas. E ao notar seu olhar contra meus pulsos e a cabeceira da cama, eu sei muito bem o que ele pretende fazer comigo. E eu poderia temer ou me sentir minimamente incomodado, mas ser dominado por ele não me parece uma ideia ruim.

Nem um pouco, aliás.

Quando ele se senta em meu colo e me encara de cima, meu corpo inteiro estremecesse e eu me sinto tentado e tomar conta de suas coxas com minhas palmas, deixar mais tapas ardidos e fortes, que provavelmente deixarão suas pernas avermelhadas e quentes.

Mas seu olhar forte e dominante me deixa tonto o suficiente para que eu não faça absolutamente nada além de permitir que ele prenda meus pulsos na cabeceira, todo inclinado sobre mim. E então ele me beija de novo, com força, quase com fúria, e desequilibra minha mente e meu corpo inteiro. Jimin sabe exatamente o que fazer, e se ele é feito de filtros e esse é apenas o primeiro que eu conheço, eu estou louco para saber de todos os outros.

Ele rebola no meu colo como se minha ereção não fosse visível ou dura o suficiente para ele, e me provoca ainda mais ao entender que está me deixando totalmente louco por ele. Porra.

Jimin tira a minha calça e se livra da boxer, me deixando perdido de novo em seus encantos, os sorrisos lascivos e os toques ousados. Ele morde meu pescoço ainda sentado sobre minha ereção.

— Você parece tão ansioso, Jungkookie. O que quer tanto fazer? — Sua voz manhosa me provoca.

— Eu quero encher essa bunda de tapas para que aprenda a não me provocar. — O alerto. — Essa renda o deixou ainda mais gostoso.

— É mesmo? Vou te dar uma visão privilegiada.

Mas antes ele segue provocando, beijando, chupando e mordendo meu peito, meu abdômen, tudo que pode de mim. Até chegar aonde eu realmente quero que ele toque, antes que eu seja feito um adolescente e tenha um orgasmo apenas com a sua proximidade de mim.

E ele, de quatro, se vira para mim e me dá mesmo uma visão privilegiada de sua bunda gostosa protegida pelo tecido de renda na minha direção. E ter controle com isso tudo bem na minha frente, é extremamente difícil. Ainda mais considerando que eu estou preso e que não tenho muito o que fazer.

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