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Anne Huntington tinha finalmente debutado, e para sua mãe Ruth era uma benção, suas três filhas precisavam procurar o quanto antes um marido ideal e a primeira, Emery não colaborava nessa questão. Tudo porque desejava encontrar o homem perfeito, o homem que sua própria mente criou e que "supostamente poderia existir. Entretanto, nem tudo que desejamos pode acontecer, exclusivamente um cavalheiro perfeito, sem defeitos.
O perfeito é algo que não nunca e jamais pertencerá com a vida real, até porque nada e ninguém é primoroso por inteiro.
Emery faz parte da família muito admirada por meia sociedade de Londres, sendo viscondessa havia pontos positivos, ser adorada e alvo de muitos lhe traziam fama pela região. E como nada dura para sempre, as últimas semanas Emery pareceu ser a fantasma, nenhum cavalheiro parecia mais interessado em cortejá-la, isso incluía sua irmã Cornelia.
O centro agora pertencia a Anne.
—Veja filha, o Duque de Hallgerd enviou-lhe esse lindo buquê —Disse Ruth. Ela entregava para a recém debutante um charmoso buque volumoso com flores de rosas.
—Obrigada, mamãe. Elas são adoráveis, gostaria de poder agradecer pessoalmente. —Colocou as flores em outro vazo vazio. Aquele era o oitavo buquê de flores recebidos.
Emery estava sentada na janela, os olhos fixados nos movimentos da rua estreitas, onde passava muitas carruagens.
—Emery, saía da janela, está tentando chamar atenção das pessoas? Existe sofá para isto —Reclamou, Ruth. Ela ajeitava os vasos com a sua terceira filha. Quando a criada entrou na sala, ela estendeu um pequeno envelope na direção da viscondessa— Carta? —Analisou o verso, algo lhe chamou atenção— Pode se retirar —Gesticulou com as mãos, esperou alguns segundos para a saída da criada. Quando a porta foi fechada, abriu e começou a ler, seus olhos um pouco enrugados se arregalaram— Meninas, acabamos de ser convidadas para um baile. Aqui diz que será neste sábado.
—Baile? E por que um baile? —Retrucou, Emery. Ela não parecia muito feliz. Ruth guardou o convite de volta no envelope e bateu as mãos juntas
—É uma ótima oportunidade para você e sua irmã encontrem um cavalheiro ideal para se casarem até o fim deste ano. Anne é o centro dessa temporada, então tem muitos pretendentes para escolher.
—Irmã, o que acha disso? —Indagou, ela. Cornelia estava sentada ao fundo encarando as teclas do grande piano. Fazia no máximo dois dias que ela colocou uma ideia absurda de compor uma música em menos de uma semana.
—Acho uma maravilha —Murmurou. Ela não prestava atenção na conversa e Emery fechou os olhos decepcionada com a resposta.
—Saco.
—Emery, mede suas palavras. Isso não é algo que uma dama deve dizer! —Encarou a mais velha. Emery suspirou forte— Precisamos encomendar mais vestidos na modista.
—Modista? —Retrucou, Emery— Já encomendamos vestidos na semana passada. Precisamos de mais vestidos?
—Nossa filha tem razão. Estamos tendo muitos gastos nessas últimas semanas, podem repetir os vestidos, certo? —Afirmou, ele. Esse era Francis, pai das cincos irmãs. Era um homem sofisticado e detestava gastos, e sua esposa Ruth era o contrário.
—Usar vestidos usados? Estamos tão precários assim?
—Precisamos diminuir os gastos, caso contrário, podemos chegar na falência bem mais cedo do que podemos imaginar.
—Que horror! Bate na madeira, Francis.
—É a nossa realidade. —Rebateu, ele.
—Eu não vejo problemas de usar o mesmo vestido, mamãe. E tenho certeza de que minhas outras irmãs pensam o mesmo. —Se virou para Cornelia, dessa vez ela prestava atenção na conversa, e não hesitou em concordar com as palavras da irmã. Já que, sabia o quanto sua mãe adorava gastos.
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ODIADA POR UM BARÃO || LIVRO II
Lãng mạnLIVRO II O barão Miles Kister sempre foi o responsável pela sua irmã mais nova, Melina Kister, até o momento que arranjou um marido e se mudou. Após a despedida, Miles tem que se acostumar com a casa vazia e começar a lidar com suas responsabilidade...