08. A Terra e as Estrelas? Deus!

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Chamando...

— Alô? Celest? — foi evidente sua surpresa quando atendeu a ligação da garota.

— Jung Kook?

— Sim, sou eu... — do outro lado, a voz parecia fraca como se estivesse dormindo nos minutos anteriores a ligação.

— Preciso que venha até o hospital o quanto antes.

— Celest...

— É sobre a senhorita Yun, ela... Sei que é difícil para você, mas preciso que seja forte e venha até aqui — um silêncio ocupou a ligação, a respiração parecia mais profunda agora, como se aos poucos o corpo fosse o alertando de que algo estava errado.

Ele finalizou a chamada, e Celest guardou o telefone no bolso e seguiu em direção a entrada do hospital, esperava que pudesse ver Jeon chegando, e caso ele estivesse em apuros ela poderia ajudá-lo. Não sabia se ele teria a mesma reação como da última vez, precisava ajudá-lo caso precisasse.

— Já informou sobre o falecimento da senhorita, Yun ao seu responsável? — negou silenciosamente.

— Ela não tem pais?

— É louco pensar que não? Seus pais faleceram em um acidente de carro, e sua família é incomunicável, a única pessoa que ainda se responsabiliza é o doutor Jeon, se é que posso chamá-lo assim.

— Doutor Jeon? — assentiu — Você o conhece?

— Sim, ele era o médico responsável por orientar os residentes. A paciente que foi a óbito era uma das internas, quando ela sofreu o acidente havia acabado de finalizar a residência. — o coração de Celest pareceu que havia sido pisoteado, pensou que Yun com certeza era uma garota repleta de sonhos e planos na época, deveria ser uma pessoa boa e dedicada, não conseguia pensar o contrário.

— Meu coração dói, gostaria que ela tivesse tido mais tempo para viver. — disse apertando a barra do jaleco — A vida é tão imprevisível e...

— CELEST! — olhou para frente, visualizando um Jung Kook ofegante, pálido e de mãos trêmulas. Seus passos vinham até ela com pressa, até o momento em que ele apertou seus ombros e de olhos arregalados implorou — Me diga que ela acordou, me diga que ela está bem, me diga que ela perguntou por mim... — o silêncio momentâneo da enfermeira o fez compreender, mas não aceitar.

— Jeon, eu...

— POR FAVOR... Me diga que não é tarde demais... — seus joelhos chocaram contra o chão, enquanto as mãos do rapaz apertavam agora o jaleco de Celest, ela estava imóvel, não sabia se dirigia as palavras finais ou se afagava os cabelos desarrumados do garoto.

— Jung Kook, mantenha a calma por favor. É difícil eu sei, mas...

— Celest... Ela não pode estar morta, eu... eu a mantive viva, eu pedi a Deus, eu usei minha mãos... eu a salvei, como ela pode estar morta, me diga que estou errado, me diga que tudo é mentira, que eu entendi errado...

— Eu não posso mentir, Jeon. Me desculpe — ele a apertou em um abraço, sendo agora afagado pelas mãos calorosas de Jung Kook.

Por muito tempo, escondido atrás das cortinas, Jeon pensou naquele momento, ele imaginava o dia em que receberia uma noticia a respeito de Yun, e sabia que ela tinha poucas chances de recuperar os sentidos. Yun estava com uma mínima parte do cérebro intacta, então caso acordasse as sequelas seriam irreversíveis e graves, mas acordar já seria um milagre, então Jung Kook se preparava constantemente por alguma noticia agradável ou não.

Lost Stars - Jung KookOnde histórias criam vida. Descubra agora