7°|| Estranhos

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"Mas a Lua achou aquilo tão estranho
Uma bola quente que nem toma banho? "

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O dia amanheceu radiante, o mar estava mais movimentado que de costume. O vento estava mais forte, o que acelerou a volta de Ace e Liv. Os dois pousaram sobre o chão de madeira, porém o olhar de todos já dizia algo. Se entre olhavam, arqueando as sobrancelhas de modo sugestivo. Claro, aqueles olhares podiam ser evitados. Se Ace ao menos tivesse perguntado a Liv se ela queria ser pega pela cintura e levada até o chão, e se ela tivesse negado e o empurrando. Mas isso não aconteceu, a mão do garoto permanecia na cintura da morena, enquanto a mesma nem sequer se importava.

Com certeza, essa viagem os deixaram mais próximos e estranhamente mais íntimos. Marco os olhava de forma orgulhosa, como se seu plano houvesse dado certo.

--- Paga os barris depois no seu navio, Ace. - diz a mulher passando a mão em sua roupa, tirando os amassados e se soltando de Ace.

--- Beleza, Lili. - afirmou o garoto, pulando para sua jangada que estava amarrado no navio. Marco, Haruta e Thatch estavam boquiabertos. A intimidade dos dois, e em como a Liv não ficou irritada pelo apelido.

--- Desde quando vocês ficaram tão próximos? - questionou Marco se aproximando dela de braços cruzados.

--- Ué? Vocês não queriam isso? - indagou Liv, estranhando o comportamento dos três.

--- Sim, mas... É muito estranho ver vocês se dando bem. - respondeu Izo, franzindo as sobrancelhas.

--- É, você nem reclamou dele pegar na sua cintura. - comentou Haruta, fazendo os dois concordarem.

--- Eu torci meu tornozelo, então é lógico que eu não vou ligar. - informou a mulher, cruzando os braços para eles.

--- Ele podia ter te pegado pelo braço. - diz Marco, revoltado com a situação.

--- Te levantado. - sugeriu Izo.

--- Te jogado no ombro dele, como um saco de batatas. - comentou Haruta, fazendo os dois concordar novamente.

--- Okay, estão com ciúmes porque eu e o Ace nos entendemos. - diz erguendo as mãos para eles pararem, os vendo ficarem emburrados e começarem a resmungar.

--- Marco, o Pai tá chamando você e a Liv. E, Oi Liv! - diz Jozu, cumprimentando a mulher é informando.

O loiro rapidamente pega a morena em suas costas, segurando suas coxas enquanto a carrega em cavalinho até o quarto de seu pai. Abriu a porta, a deixando sentada na cadeira do homem enquanto procurava alguma atadura.

--- O que aconteceu, Liv? - perguntou o homem se levantando, pegando uma garrafa de saquê e virando em seus lábios.

--- Torci o tornozelo, mas não tá doendo. - diz tentando o girar, mas sente uma leve pontada de dor.

--- Eu já estou sabendo do que aconteceu na Ilha Kokoao. - comentou o homem, enquanto Marco enrolava o pé dela.

--- E você tá bravo? - perguntou apreensiva.

--- Claro que estou, aquele maldito do Kaido pensa que é quem pra mexer com a minha filha?! - esbravejou o homem, quebrando a garrafa em suas mãos de tanta raiva.

--- Não é melhor deixar isso quieto? Não é bom você entrar em uma briga no seu estado, principalmente com o Kaido. - argumento Liv, olhando todo o estado do homem.

--- Liv, eu entendo sua preocupação com o velho. Mas o que o Kaido fez é imperdoável, não podemos simplesmente virar as costas e fingir que não aconteceu. - diz Marco se levantando, cruzando os braços enquanto seu olhar estava sério e rígido.

𝗦𝗼𝗹 𝗲 𝗟𝘂𝗮 - One Piece (𝖯𝗈𝗋𝗍𝗀𝖺𝗌 𝖣. 𝖠𝖼𝖾 × 𝖮𝖼)Onde histórias criam vida. Descubra agora