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Acordei com os primeiros raios de sol e a brisa fresca da manhã no meu rosto

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Acordei com os primeiros raios de sol e a brisa fresca da manhã no meu rosto.

Levantei rapidamente, indo até a janela que mostra o começo da areia vazia e o mar com suas ondas perfeitas. Meus olhos brilharam e corri para o banheiro.

Queria conhecer Outer Banks e suas praias o mais rápido possível, e, de quebra, despistar os organizadores e patrocinadores do campeonato.

Coloquei meu traje, carteira e telefone dentro da minha mochila pequena que já possuía algumas outras coisas, e abri a porta, tentando sair da forma mais sorrateira possível. Fecho-a e em seguida dou de cara com Rosa. Além da aparição repentina, o sorriso em seu rosto assemelha-se a de uma assombração.

— Bom dia, Iara — eu retribuo seu sorriso, sem jeito. — Os patrocinadores pediram para fazermos uma entrevista agora de manhã e...

— Eu tava pensando em ir à praia — a corto e de repente toda simpatia desaparece do seu rosto. — Hoje o dia é livre. — não vou desistir sem lutar.

— Acho que você não entendeu. — ela deu o sorriso mais falso do mundo, o fechando assustadoramente rápido. — Quero você na entrada do hotel em 15 minutos. — a mulher saiu, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa. Respiro fundo revirando os olhos e volto à estaca zero.

Apenas uma olhada rápida na paisagem é capaz de me fazer lembrar do porquê estou aqui, o peso em meus ombros e em minhas traqueias respiratórias não desaparece, mas torna-se mais fácil de conviver.

Coloco uma blusa cropped amarela em tom pastel, um short de cintura alta preto, meu biquíni ainda é minha roupa de baixo, e sigo meu caminho até a recepção.

Rosa e um menino de cabelos loiros conversavam em frente a um jeep, daqueles modelos de passeio, cujo nome não me recordo. Assim que me aproximo, eles se viram para mim, e agora tenho completa certeza de que outer banks é repleta de rapazes loirinhos.

— Iara Aethra, que prazer conhece-lá — ele sorri, estendendo sua mão para mim. Olho rapidamente para Rosa e estendo a minha, cumprimentando-o com um sorriso leve.

Minha mente procurava por qualquer coisa que despertasse minha bateria social ou a mantivesse por mais algum tempo. Sou do tipo de pessoa que se recarega sozinha, preciso do meu tempo, com as minhas coisas, da minha maneira.

Mesmo tendo reconhecimento sobre tal característica, não pude deixar de ser mais azarada na equipe e no hobbie que me profissionalizei.

O esporte é tanto mental quando físico, e a cobrança que vem das sombras, sussurrando em nossos ouvidos é ardilosa e fatal.

— Iara, esse é o Topper Thornton. Ele vai fazer um mini tour por outer banks até o restaurante The Wreck, onde vai ser a entrevista. — assenti, mantendo o sorriso.

— Então, vamos? — ele pergunta. A mais velha concorda, quase jogando-me dentro do carro no minuto em que o rapaz abre a porta. Ele entra em seguida, e o automóvel começa a se movimentar.

not around - jj maybankOnde histórias criam vida. Descubra agora