Capítulo 74

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Pov Izzabelly Brond

Um mês depois...

Olho para a Ellie que abre a lanchonete e entramos, abrimos as cortinas todas para entrar luz. Ela sorri e começamos a arrumar e a limpar, para abrirmos às 10:00 horas em ponto. Neste momento eram 7:30 horas da manhã, queria saber o louco que me aceitou neste trabalho.

— Ainda não acredito que estou noiva. — ela sorri e eu rio-me — Eu estou super feliz. — sorrio para ela.

— Acredito, como é que os teus pais reagiram? — começo a limpar o balcão e ela ri-se.

— A minha mãe chorou de felicidade, o meu pai é outra história. — olho para ela, eu sabia que ela e o pai não tinham um bom relacionamento, mas mesmo assim eu preferia o meu relacionamento com o meu pai do o dela com o pai — Ele começou a gritar comigo e até levantou a mão, o Shane não deixou. Colocou-se à minha frente, como sempre fez. — ela suspira e olho para ela a limpar as mesas.

— Credo... — digo baixo — Porque é que os teus pais ainda estão juntos?

— O meu pai não aceita o divórcio e temos uma irmã pequena, a minha mãe quer que ela cresça com os dois juntos... mesmo eu achando que seria melhor eles separarem-se. Ela ama muito o meu pai, afinal... foi o seu primeiro namorado e único. — assinto e olho para ela — Mas o meu pai é meio destravado. Ele tem raiva, como o meu irmão, então passa-se mas depois fica calmo e pede desculpa pelo o que faz. Não há como controlar. — olho para ela que pára de limpar e suspira — E tu e o Theo? Como estão?

— Estamos super bem. Neste mês que estive em Miami, ele foi lá umas três vezes e conheceu o meu avô. — sorrio e limpo o balcão e o que está em cima dele — O meu avô adorou-o. — ela ri-se e varre o chão, vou buscar a esfregona para lavar depois de ela varrer. — O meu pai é que ainda não o conheceu, mas quer fazê-lo quando vier de Londres. — ela assente — Mas eu nem sei quando é que ele vem sendo sincera, não falo com ele há duas semanas. Enfim... — olho para ela a varrer o chão e suspiro.

— Eu gosto de vos ver juntos, são super fofos. — assinto, apaixonada pelo meu menino.

— Eu amo Teddy... só de pensar que o odiava e agora amo-o é super engraçado. — rio-me e olho para a Ellie que sorri para mim e prende o seu cabelo num rabo de cavalo.

— Vocês merecem ser felizes. — assinto feliz por ela dizer isso — Daqui a um mês começam as aulas e eu já estou a ficar ansiosa de fazer as minhas peças, vou ter um trabalho com o Erik. — sorrio para ela, animada.

— Que tipo de trabalho? — ela olha para mim.

— Vamos fazer a Bela e o Monstro em teatro. É o meu filme favorito, mal posso esperar! — ela sorri e varre o chão — Podes ir limpar a cozinha? — assinto para ela e vou fazer o que manda.

(...)

Fecho o casaco e sento-me na bancada, verifico as horas. Não tinha chegado a tempo de ver o treino todo dele, mas pelo menos via o final. Observo o meu número 83 e sorrio, observando-o a apanhar a bola que o Brian lança. Olho para o Shane, sentado no banco e com a mão na cabeça, ergo a sobrancelha, que estranho. Assusto-me com o apito do treinador e todos correm em direção ao mesmo. Percebo que o treino acaba quando todos pegam nos materiais e vão embora para os balneários menos o Teddy, ele vêm até à bancada e sorrio, aproximo-me da grade e damos um selinho.

— Não te vi chegar. O Shane é que me avisou. — rio-me e ele sorri — Ainda vou ficar um pouco a treinar, não te importas? — nego com a cabeça.

— Posso tentar treinar contigo, se quiseres? — olho para os olhos do meu namorado que brilham por breves momentos e sorrio, ele assente — Ajuda-me a passar para esse lado. — estico os braços e ele pega-me ao colo com facilidade, rio-me enquanto ele me leva para o campo ao seu colo.

— Teddy! — rio-me alto e ele ri-se.

— Tu és leve como uma pena, mulher. — sorrio e ele pousa-me, tiro o meu casaco e tremo levemente de frio, ele sorri e dá-me a sua sweat que estava no banco, visto-a — Alguma vez jogaste? — nego, nunca tinha aceitado jogar com o Nic, ainda levava com uma placagem e ficava no chão — Então, para passares é só fazeres este movimento — ele demonstra e observo — E depois tens de correr até ao final do campo. — olho para a linha final, credo que horror. Era mais longe do que eu pensava. — E eu vou tentar tirar-te a bola.

— Isso vai ser super fácil para ti. — ele ri-se e encolhe os ombros, passa-me a bola e pego nela, como se pegasse num bébé. Olho para ele que bebe água e começo a correr, sem o avisar.

— Ei! — oiço o seu grito e corro, dando a minha vida, credo que horror! Oiço os passos do Theo a aproximar-se e começo a correr mais rápido, sinto os seus braços a envolver-me e a colocar-me no seu ombro, dou um gritinho assustando-me — Isso não vale. — ele sorri e dá-me uma chapada de leve, no rabo. Rio-me e oiço o seu riso, ele pousa-me no chão — Que batoteira, Izzabelly. — ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, sorrio olhando para os seus olhos verdes.

— Quando tiveres o teu primeiro jogo da NFL eu vou te apoiar na bancada. — ele sorri e deposita um beijo na minha testa, adorava os seus beijos na minha testa.

— Eu espero que sim, passaste a ser a minha sorte. — olho para ele e sorrio — Amo-te.

— Amo-te, Teddy. — olhamos um para o outro e vamos novamente para o meio do campo, mas desta vez ele é que começava com a bola. Queria ver como a ia tirar.

Thezza (PT-PT) (1°)Onde histórias criam vida. Descubra agora