A Namorada Do Meu Padrasto (G!P)

Hora de se entender com a justiça

Pov Ruth

Desabei no sofá.

Maiara e Mario falavam sem parar.

Mas minha cabeça estava um turbilhão.

Assim que a ligação encerrou.

-Ruthhhh acorda.

Senti um chacoalhão.

Pisquei três vezes era Maiara.

-Ruth! Eu sei o quanto isso é difícil, mas precisamos agir e agora.

Mario falou.

Assenti ainda abobada.

-Eu vou, eu vou até a delegacia.

-E se eles te prenderem?

Foi Maiara.

A olhei.

-Ele deu vinte e quatro horas, vai ser o tempo exato de provar tudo o que ele fez e sem ele saber a polícia vai ir atrás, se eu tiver de ser presa por falsificar minha morte, que seja! Mas ele não vai sair dessa ileso.

-Mas ele disse para não envolver polícia.

Olhei Mario.

-E desde quando ele precisa saber? Chega de deixar ele ganhar, chegou a hora do império dele cair.

Me levantei.

-Peguem as provas, vamos finalmente ver o que a Marilia encontrou... enquanto isso ligo para o investigador e peço as provas sobre seus outros envolvimentos no que vocês já sabem.

Eles assentiram e eu fiz o que falei.

Hora de acabar com o Fernando.

Ou eu não me chamo Ruth Moreira.

*****

Pov Marilia

-SOCORRO!

Uns cinco minutos depois que o Fernando saiu eu comecei a gritar por ajuda.

Não fazia ideia de onde estávamos.

Parecia um estabulo.

Mas que diabos.

-SOCORRO!

-Cala boca!

Levei um susto quando ele apareceu.

O olhei bem e gritei de novo.

-SOCORRO!

-Eu falei para calar a boca.

Ele disse se aproximando rápido e apertando meu rosto.

Ficamos nos encarando.

-Tem medo que alguém me ouça?

Ele sorriu.

-Bobinha! Estamos no meio do nada, a estrada mais próxima está a um raio de trinta quilômetros.

Não se desespera Marilia.

-Sabe pensando bem, eu gosto de você em desespero.

Estava com ódio e com vontade de chorar ao mesmo tempo.

-Grita para mim!

Neguei.

Eu não vou fazer isso para esse psicopata.

-Eu não estou pedindo, eu estou mandando.

Ele se levantou e apontou a arma na minha cabeça.

-Grita para mim!