sim, dragocjenost?

527 27 11
                                        

seria mais um dia comum certo?

errado!

é tudo menos um dia comum, é dia de Champions League!

PETAR MUSA

estava a ver o Andreas, o Rafa, o Bah, o António e o Neves a discutirem, como é que a discussão começou? não sei, mas o tema é sobre de quem seria a camisola que a Mariana usaria logo a noite, eu adoraria pôr-me na discussão, mas a loira iria matar-me

falo com ela mais tarde sobre o assunto

a mesma estava de braços cruzados a ver a discussão

-I'm really sorry but- Trubin disse a aproximar-se -Mariana and I had agreed yesterday that she would wear my shirt- esqueci-me de dizer que no jogo que eu lhe dei a minha camisola o Trubin também lhe deu a dele

(lamento imenso mas\ eu e a Mariana tinha combinado ontem que ela ia usar a minha camisola)

ele calaram-se, aposto que o julgavam mentalmente, o ucraniano abraçou a Mariana por trás -tás a fazer ganda cara de nojo- o Rafa sussurrou-me e eu desviei a cara -tens de aprender a disfarçar- disse a rir

-cala-te Rafael- continuou a rir

-I'll be right back, behave yourselves- a Mariana disse a sair

(eu volto já, comportam-se)

como não é de admirar, eu segui-a ate ao lugar da fisioterapia

-eu e a Mariana tinha combinado ontem que ela ia usar a minha camisola- eu disse a imitar a voz do Trubin para a Mariana que estava virada para a bancada

-com ciúmes, croata?- ela nunca me chamou de croata

-sim! quer dizer, primeiro tu vais usar a camisola com nome dele, e como se não fosse o bastante ele ainda agarra-se a ti- ela riu ainda virada de costas para mim 

-és tão ciumento Musa- eu andei ate ela, juntei os nossos corpos, estiquei os meus braços para deixar as minhas mãos por cimas das dela

-eu sei que sou- beijei os pescoço dela varias vezes, mesmo ela estando de costas para mim, eu podia imaginar a cara dela

-Musa...- ela gemeu enquanto eu beijava o pescoço dela

-sim, dragocjenost?- eu sussurrei, sim eu sei que ela intende croata, e esse é o objetivo, ela intender o nome que lhe estou a dar, ela agarrou as minhas mãos com força enquanto inclinava a cabeça para trás

ela soltou as minhas mãos e virou-se de frente para mim

-tens de estar concentrado no jogo de hoje- disse 

-tu roubas sempre a minha atenção- ela olhou para as suas mãos que tinham a marca das minhas 

-vou matar-te Musa- eu ri-me dela

-pensa, assim todos vão saber que és minha- ela ergueu a sobrancelha

-tua? desde quando?- ri

-a mais tempo do que aquele que podes sequer imaginar- aproximei o meu rosto dela

-vemo-nos no treino croata- ela beijou o meu pescoço e saiu, deixando-me sozinho, eu suspirei

ela afasta-me, a cada dia que passa, ela aproxima-se e depois afasta-se, sempre a mesma coisa, isso irrita-me, mais do que qualquer coisa, isso alimenta o meu eu de personalidade obscena, alimenta a minha vontade de puni-la por toda a raiva que ela me faz passar dia após dia, mas não me preocupo com isso, pois sei que algum dia ela vai implorar por mim, por ter-me com ela, por ter-me dentro dela, ao ponto dela não viver sem mim

READY FOR ITOnde histórias criam vida. Descubra agora