pensei que me odiasses

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cheguei ao Campus e sentei-me ao lado do Andreas que lesionou-se num treino -bom dia loirinha- ele disse quando eu sentei-me 

-bom dia oxigenado- encostei a minha cabeça ao seu ombro, e logo senti a sua cabeça por cima da minha

-bom dia princesinha do pai- o Mister disse a aproximar-se de nós -bom dia Roger- eu olhei para ele 

-tás com uma carinha de sono- o Rafa disse a rir  -que andas a fazer durante a noite para não dormir?- Nico disse e recebeu uma lapada no braço vinda de Di 

-que engraçados vocês os dois e se fossem pró caralho?- eles riram

-alguém acordou mal humorada- o croata disse a aproximar-se de mim -tu não comeces Musa- ele levantou as mãos em sinal de rendição 

-ui!- Neves olhou para mim e para o croata -o que se passa aqui? viraram amigos foi?- desta vez, foi o António a falar 

a minha vontade era de manda-los aos dois pró caralho, mas o meu pai iria odiar saber que a filha dele anda a dizer palavrões a torto e a direito, então vamos ter um pouco mais de educação

-vocês são mesmo parvinhos, não são?- eles olharam ofendidos -então Mariana?- João começou -conhecemo-nos des de crianças, não precisas ser tão má connosco- foi o António a terminar a frase -aí coitados, magoei-vos?- eles concordaram -aí tadinhos venham cá- eles abraçaram-me

eles voltaram a treinar e entretanto o Andreas teve de ir para a fisioterapia -salva-me Mary- o loiro disse enquanto se levantava -boa sorte loirinho- ele foi embora enquanto reclamava em outra língua, em Norueguês imagino

comecei a sentir uma dor no Flanco direito, uma dor forte, eu não me lembrava de sentir uma dor naquela região, coisa que deixou-me preocupada porque era justamente na zona da minha cicatriz

eu fui ao balneário para ver como estava a cicatriz, parei a frente de um espelho que tinha no balneário, levantei a minha camisola e para meu desgosto a maldita cicatriz esta a começar a infecionar 

que merda!

vou ter de passar no posto medico para verem isto, passo lá quando estiver a sair daqui

-mais vale tirares uma foto em vez de ficares aí especado a olhar- eu olhei para o lado onde estava o Musa a olhar para mim -prefiro ver ao vivo- ele disse a rir enquanto entrava para dentro do balneário

-o que tem a tua cicatriz?- ele disse enquanto tirava a camisola -esta com uma infeção- respondi -é preocupante?- neguei com a cabeça -vou passar no posto medico mais tarde, mas não deve ser nada demais-

"acidentalmente" tive de reparar do corpo dele, mesmo ele estando de calções -gostas menina Costa?- eu revirei os olhos -idiota- o mesmo sentou-se no banco ainda ficando de frente para mim -estas a falhar miseravelmente a tentar fingir que me odeias- o croata disse a rir 

-aí estou?- perguntei, Musa agarrou uma das minhas mãos e puxou-me para mais perto dele, o problema foi que eu desequilibrei-me e caí, justamente no colo dele 

-estas, mas não te preocupes não precisas de fingir, esta tudo bem admitires que amas-me mais do que gostarias- eu ri alto

-amar-te? bateste com a cabeça Musa?- eu disse ironicamente  -dizes isso mas estas sentada no meu colo- calei-me, não esperava esta reposta 

-então Mariana Abrunhosa Martins Costa- arrepiei-me ao ouvir o meu nome suar pelos seus lábios- odeias-me ou amas-me?- ele tinha s seus olhos vidrados nos meus

-podemos ficar num meio termo, não te amo, mas também não te odeio- eu notei um sorriso no rosto dele -ficamos nesse meio termo- 

-já estamos a chegar a algum lugar- ele sussurrou ao meu ouvido, senti a sua respiração descer do meu ouvido, ao longo do meu pescoço, ate eu sentir os seus lábios beijarem o meu pescoço 

READY FOR ITOnde histórias criam vida. Descubra agora