Capítulo Dezoito

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- Você realmente gostou do acréscimo
no recurso de chat?

Nayeon assentiu com entusiasmo, puxando Momo pela pista de dança.

- É brilhante. De verdade. Vai exigir um pouco mais dos engenheiros, mas as vantagens são inegáveis. Encorajar os usuários a continuar no chat do aplicativo pelo máximo de tempo possível... Momo. As projeções mostraram ganhos... - Nayeon deu um sorriso largo e encantador com dentinhos avantajados. - Astronômicos. A análise de custo-benefício fala por si só.

- Que ótimo, Nayeon. Imagino que já tenha contado para sua nova melhor amiga? Ando me sentindo deixada de lado.

- Para com isso. Você está toda grudada na minha irmã. Não aja como se tivéssemos te deixado na mão. - Ela levantou as mãos, encorajando-a a dar uma rodadinha. Ela riu e aceitou. - Mas sim, eu já contei. Sana me disse que a ideia tinha sido sua.

- Foi trabalho nosso - disse ela, esticando o pescoço para olhar por cima do ombro dela. - Você a viu por aí, aliás? Sana? Nós viemos juntas e ela desapareceu.

Momo estava louca para saber o que Sana diria sobre sua estranha apresentação à mãe de Mina.

Nayeon franziu o nariz e uma coisa doce e delicada doeu dentro do peito de Momo. Nada de desagradável, e sim uma coisa plena. A irmã dela franzia o nariz igualzinho.

Ela deu uma olhada rápida pelo salão.

- Acho que a vi conversando com o pessoal de design de produto antes de eu ir falar com vocês.

- Depois eu vou atrás dela.

Momo tropeçou e sorriu de agradecimento quando Nayeon amparou a queda.

Por um instante, as duas dançaram com a música, o silêncio entre elas confortável, camarada.

Nayeon pigarreou.

- Sobre aquilo com minha mãe.

- É. O que aconteceu ali?

Nayeon fechou os olhos, mas não por muito tempo, visto que era ela conduzindo a dança.

- Não é... nada com que se preocupar. Não leve para o lado pessoal.

Claro, porque aquilo era super fácil. Momo nunca fazia aquilo.

- Eu sei, falar é fácil, né? - perguntou ela, tirando as palavras de sua boca. - Mas não se deixe afetar. Mina sabe bem o que ela sente, é sério. Ela é louca por você, sabe disso, né?

- Você acha?

Nayeon a olhou como se ela estivesse maluca.

- Momo. Qual é.

Momo mordeu o cantinho do lábio.

- É sério. Mina não é muito de mostrar o jogo, mas só um cego não vê como ela olha para você - continuou ela.

Momo só sabia o que ela sentia quando Mina a olhava. Como aquilo fazia seu estômago dar cambalhotas com uma intensidade que a deixava sem ar, a fazia sentir um calor da cabeça aos pés, a virava do avesso.

- Como é que ela olha para mim? - perguntou, mais por curiosidade do que outra coisa. - Me conta.

- Mina olha para você como se... - Nayeon parou e franziu as sobrancelhas. Ela abriu um sorriso, suas covinhas aparentes. - Ela te olha como se você fosse a pessoa mais incrível do mundo.

Se aquela não era a coisa mais fantástica, linda e brega que Momo já ouvira, ela não sabia o que poderia ser. Com as bochechas doendo do sorriso reluzente que ela não tinha a menor esperança de conter, Momo baixou o queixo.

Presságios Do Amor - MimoOnde histórias criam vida. Descubra agora