capitulo 1

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Olá pessoa, meu nome é  a Frida Amaral e tenho 20 anos.
Sou uma pessoa… estranha, sou apaixonada pelo paranormal é algo que estudo desde que era criança. Seu mundo é extremamente mágico e instigante, seja lá qual criatura mágica você esteja imaginando, sim ela existe, em algum lugar se você pensar com fervor ela se tornará real. Existe uma realidade semelhante a nossa mas está em outro lugar, uma outra dimensão, que só pode ser acessada através de portais dimensionais sendo esses: espelhos (qualquer superfície de reflexo), tabuleiros ouija, uma pessoa que seja um intermediário e momentos de quase morte. Com isso você tem possibilidades de acessar o outro lado. No entanto, seu acesso é extremamente perigoso para quem não conhece o básico do outro lado. Existe uma regra muito importante que é não confiar em tudo que um espírito lhe dizer já que ele pode mentir para te manipular e se aproveitar de você.

Conheço o paranormal desde que era criança e ele tem ficado cada vez mais popular com a popularização dos rpg e filmes de terror. Quando fiz 16 comecei a fazer pequenos "trabalhos" para conseguir dinheiro o suficiente para comprar uma Van, e hoje este objetivo foi concluído com uma pequena ajuda da pensão que recebo de minha mãe. Hoje meu atual objetivo é pegar algumas anotações minhas e ir atrás do paranormal pelo Brasil. Você deve estar se perguntando "porque raios alguém vai atrás de uma coisa dessas?" Bem no meu caso, eu não tenho mais nada para fazer então este é meu objetivo atual e também não tenho amor pela minha vida.

Estou atualmente em São Paulo a caminho do Acre, lá existe uma cidade próxima a divisa com o Peru onde está tendo alguns casos interessantes onde está tendo diversos de desaparecimento de pessoas e animais, o motivo eu desconheço mas seja lá qual for tentarei descobrir. Tenho ao todo 47 horas de viagem então minha kombi está bem equipada, fiz uma passagem em um mercado e comprei algumas coisas para comer e beber Tenho um pequeno frigobar que consegui em uma venda de usados, uma pequena mesa feita de caixotes e uma tábua de mdf para escrever e usar o notebook e também alguns armários velhos desses de se pôr em cima na cozinha para colocar minhas tranqueiras e com isso tudo estou pronta para ir.

Meu plano é o seguinte, vou dirigir por 2 dias fazendo pausas para ir ao banheiro e comer e no terceiro fazer uma pausa em algum lugar para dormir e depois seguir viagem com o mesmo planejamento.

A melhor sensação é cantar taylor swift com todo as dos pulmões na estrada. O caminho está tranquilo já é o dia de me recolher em algum lugar para dormir, então resolvi me recolher em um posto de gasolina. Encontro um que está até que bem localizado. Passo a noite ali. Faço pesquisas sobre a casa do escritor para ir lá amanhã de manhã. Vou para cama atrás da kombi e durmo.

O dia amanhece, está parcialmente nublado. Me alimento. Reabasteço a kombi e tomo banho no posto (que era um local nem um pouco higiênico) sai e logo passei álcool em gel nas mãos. Uma marca deixada pela pandemia. Por fim tomo um café e volto a dirigir e confesso que minha lombar está um pouco dolorida, mas já estou na metade do caminho.

Você deve estar se perguntando, "porque raios você não pega um avião?". A resposta é simples: tenho medo de avião.

entro na loja de conveniência para tomar um café quando vejo uma um homem, sua esposa e a filha, ela devia ter por volta 6/7 anos. Ela estava com um gato de pelúcia de um gato. eles estavam como uma família normal conversando e comendo. Juntos. Me sinto mal pela minha mãe, pensando que talvez poderia ter sido diferente se não fosse pelo problema da familia. Pago o café e vou indo para kombi quando me deparo com um gato escaminha em pé cheirando a porta do motorista. me aproximo aos poucos e me agacho, ele se vira e vem até mim miando, olho em volta procurando alguém próximo. o verifico atrás, é macho. converso com os frentistas e eles dizem que uma pessoa abandonou ele a um mês atrás, agradeço e fico sentada brincando com ele por 5 minutos e depois me levanto para pegar um pedaço de carne na conveniência e dou para ele um pouco de água enquanto olho o mapa, ele se aproxima e mostro para ele o telefone.

Almas do hospital Onde histórias criam vida. Descubra agora