capitulo 5

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Não gosto do jeito que ele age comigo, mas ele pode acabar sendo muito util e tambem, é a primeira vez que vejo algo paranormal…que não quer me matar. O levo até a kombi e ele a olha de cima a baixo com desdém mas ele entra mesmo assim no banco do passageiro e eu no banco do motorista, visagem se acomoda em um casaco macio que deixei no painel e a aranha de Haru faz o mesmo, mas ficando uma certa distância.

Haru analisou o ambiente à nossa volta para averiguar se passava alguém pela rua, quando viu que não tinha ninguém pegou uma caneta de sua bolsa e começou a escrever no painel um amontoado de símbolos e letras que pareciam ser em latim com alguma outra língua. Ele falou algumas palavras que não compreendi mas aceitei, então ele me olhou e disse para dirigir até a delegacia pois, já estávamos atrasados, obedeci e fomos até a delegacia. Chegando lá vimos a policial saindo em uma picape cor vinho, ela parecia meio velha mas ainda era bonita.

Seguimos a policial até uma estrada de terra por uns 20 minutos, estava um silêncio ensurdecedor dentro do carro mesmo com a música preferida de visagem, a nona sinfonia de beethoven- ode a alegria, eu não sei porque ele gostava mas se ele gostava deixava tocando e parecia que Haru também gostava.

-olha acho que te julguei um pouco mal, seu gosto musical é fabuloso

-ah não eu não gosto é o viagem quem gosta, mas me diz como que ela não tá vendo a gente?

-fiz um feitiço pra ela não nos ver, simples

-tipo… o avião da mulher maravilha?

-é… contanto que não saiamos daqui ela não vai nos ver 

-e como funciona?

-bem…a luz não está refletindo nem sendo absorvida

-mas como?

Ele abriu a boca mas fechou olhando para mim e para a estrada, ele parecia desconcertado.

-presta atenção na estrada

-você não sabe

-é claro que eu sei, no entanto não quero que você saiba demais 

Seguimos por mais 20 minutos em silêncio. Ele tinha uma pose de lorde e intelectual  mas parece só um jovem nerd que está curioso com oque está acontecendo aqui.

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