26. Fúria

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🌔🌔🌔

— Toquem-se para mim...

Taehyung pede o que, se estivesse inteiramente sóbrio, talvez não tivesse coragem de pedir.

Seus alfas o encaram surpresos e duas expressões de constrangimento se formam em seguida.

Alfas teimosos.

Talvez se esquecessem como agora Taehyung podia sentí-los através de sua preciosa marca dupla.

O que começara como um inferno de decepções e que poderia ter dado ainda mais errado, devido ao momento inoportuno de seu cio, graças a deusa evoluiu em um sonho.

O orgulho, o medo, as regras sociais, o ressentimento... tudo o que impedia os três de conversarem abertamente e admitirem uns aos outros e a si mesmos o que sentiam, agora era impossível de esconder por conta da marca.

E Taehyung era amado.

Como era amado.

Poderia até mesmo perdoá-los por terem feito com que se sentisse um ômega descartável somente por conta da plenitude que sentiu nos últimos dias ao ser cuidado com extremo carinho e amor.

E paixão.

Mas os dois alfas ainda mentiam para si mesmos sobre a forma como se sentiam um sobre o outro, mesmo que Taehyung conseguisse dizer como era prazeroso para eles quando acidentalmente se tocavam enquanto estavam saciando ao seu ômega, e o quão gostoso foi para os dois as vezes que estiveram em seu interior juntos e foram pressionados um contra o outro.

Eles tinham absolutamente todos os motivos para serem felizes juntos agora que tinham aceito serem o alfa do mesmo ômega.

Só precisavam aceitar serem o alfa um do outro.

Talvez fosse necessário um pequeno empurrãozinho de sua parte.

Seu ômega toma ainda mais sua consciência quando a ideia passa por sua mente tomada pela necessidade e algo mais.

Suas presas chegam a pulsar, projetando-se em seu maxilar.

Agora que tinha aceito a marca dupla os alfas pareciam quase arrogantes enquanto o tocavam, e o rei ômega conseguia entender o que diziam sobre sua possessividade.

Principalmente Seokjin, que o manuseava com posse, o apertava e o estocava com propriedade.

Namjoon não ficava muito atrás, mas sua reverência era maior, como se estivesse diante de um banquete.

E Taehyung não se sentia ofendido por aquela luxúria possessiva.

Pelo contrário, o agradava muito.

Era o que tinha desejado durante toda sua juventude, mas ainda havia algo a ser equilibrado.

Também queria arrogantemente tê-los como seus.

Seu ômega libera propositalmente seu odor fortemente por todo o ambiente, demarcando seu território e seduzindo os alfas a se aproximarem novamente, buscando se afundar na essência de seu ômega.

E foi através da marca em seu próprio pescoço que Taehyung soube que teria permissão para afundar suas presas e completar o vínculo eterno, do jeito que sonhava.

Namjoon foi o primeiro e foi delicioso sentir o laço se estreitar.

Seokjin foi mais selvagem, rosnando para ele e segurando forte em seus cabelos.

Era instintivo para o lúpus estabelecer dominância, mas o ômega acinzentado de cheiro doce e sensual, quando o encarou nos olhos animalescos, não demonstrou nenhuma submissão.

Antevasin | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora