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Cobra

Jantamos e minha cabeça só tinha pensamento de como iria resolver os problemas com a Helena, ela disse que me desculpou mas não acreditei.

Fui para o quarto e liguei o ar condicionado enquanto ela tava no banho, procurei um filme pra assistir e escolhi logo um de terror.

-Ah cobra terror não né- sai enrolada na toalha

-Para de ser medrosa.-puxo ela na minha direção e beijo ela

começamos um beijo lento e quente e tento tirar a toalha dela mas não consigo.

-Agora não

-Agora sim

Deito ela na cama e puxo a toalha vendo seu corpo nu, começo beijando ela e descendo a mão até sua intimidade que senti que estava molhada

-Já vai gozar amor sussurro em seu ouvido

-Por favor... não para

-Tão apressadinha e tão gostosa.-bato na bunda dela que se vira pra mim.

Tiro meu pau pra fora e sinto sua mão acariciando ele e logo sinto o movimento com sua boca, essa mina sabe como de deixar louco.

ela faz um boquete que eu me amarro e ela sabe disso, viro ela de quatro penetrando e puxo seu cabelo fazendo-a gemer alto, cobri sua boca com as mãos mas não adiantou

-Não faz barulho que é pior pra você

foi só falar isso que ela começou a gemer mais alto e ela sabe que isso me deixa louco.

A cada estocada minha ela gemia mais alto, deitei na cama e ela foi por cima e que visão dos deuses, ela sentando em mim era uma obra de arte.

Horas depois...

-Tava com fogo né? -falo me cobrindo

-Sim. -me beija. -gostou da minha lingerie?

-Claro que sim, gostosa demais.

-O Matheus que escolheu.

-Ah para Helena vai se fuder.

-Nossa como ele fica bravinho, vem aqui.

Sobe em meu colo e começa a me beijar e o menino já deu sinal de vida.

-Começou termina.-falo puxando o cabelo dela

-Não. -sai de cima e deita do meu lado.

-Caralho Helena, o cobra jr deu sinal de vida.

-Então avisa ele que agora eu não quero.

Ela deitou com a cabeça no meu peito e adormeceu e minha mente já estava a milhão, fazia dias que não conseguia dormir e quando fechava os olhos só tinha pensamentos ruins e imagens ruins passando pela minha cabeça.

Quando deu 8h da manhã a Helena acordou e eu nem consegui dormir,  mas menti pra não preocupar ela.

Ela acordou e foi correndo pro banheiro vomitar, segundo ela esse enjoo já vinha acontecendo a uns dias já, isso me preocupou.

-Amor, tá bem?

-Pega água pra mim?

Fui na cozinha e peguei água e um remédio pra vômito.

-Obrigada.  -bebe a água

-Porque tu tá assim?

-Faz dias que tô assim, não sej porque mas vou ao médico hoje a tarde e já descubro.

-Tá, eu vou pro morro porque tenho que resolver umas fita lá e o Falcão acabou de me ligar, mais tarde me manda mensagem ou liga pra contar o que era.

-Relaxa,  vou ficar bem.

-Meu beijo de tchau?

-Acho que não né? Deixa eu me escovar primeiro.

-Cala boca. -puxei ela e dei um selinho.

-Até depois amor, tranca a porta.

Sai e fico esperando o elevador, quando a porta abre eu vejo o Matheus e ele vem todo sorridente pro meu lado.

-Oiii. -sorri

-Eai.

-Helena acordou já?

-Sim, sai e ela tava vomitando.

-E deixou ela sozinha?

-tenho que trabalhar.

-Chama traficar de trabalho?

-Qual foi a tua mermão? Se cuida em, não tenho medo de matar vagabundo.

Entrei no elevador e fiquei pensando na audácia desse filha da puta, respeito porque é amigo da minha mulher, se não já era bala.

Coloquei meu capacete e fui pro morro, no caminho avistei uma blitz e com certeza os cana fizeram isso pra me achar, porque sabiam que eu ia atrás da Helena.

Dei meia volta e sai correndo, escutei as sirenes e barulho dos carros atrás de mim, ultrapassei e entrei na frente de um caminhão fazendo eles me perderem de vista, cortei caminho e entrei em um beco ficando ali até perceber que eles estavam longe de me achar.

Sai do beco e peguei caminho do morro, dessa vez foi fácil.

No Complexo Do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora